Mesmo que ainda não exista clinicamente a chamada “depressão de final de ano”, ela atinge muitas pessoas, e para quem já enfrenta um quadro depressivo, esta época do ano pode ser mais difícil.
“É um momento de reflexão. Vai chegando o final do ano e já vai dando aquela impressão de finitude. O final do ano traz um sentimento do saldo do restante dos meses. O que você fez? O que deixou de fazer? Então, naturalmente, já bate uma certa melancolia por aquilo que ficou de fazer e não fez”, explica o psicólogo Carol Costa Júnior.
A passagem do ano é um marco e é cronologicamente definido por atitudes. Geralmente, as pessoas se apegam à ideia de que “passou o ano todo sem ter atitudes” e esperam o mês de dezembro para finalizar um ciclo e começar outro.
Segundo o psicólogo, é um momento de transformação, de renovação e de mudança de hábitos. A questão é que algumas pessoas não conseguem fazê-lo. O que acaba mexendo muito com a personalidade delas, quando algo que foi planejado e não foi realizado.
“Muitas vezes, devido à construção do ano, caso tenha sido um período difícil, complicado, tortuoso, sempre haverá alguém que dirá que haverá um novo amanhecer. Este novo amanhecer é a mudança de ano. Então, aquilo tudo de errado ou que foi difícil pode renascer uma nova alvorada no ano que se inicia”, ressalta.
Para fugir dessa melancolia e dos seus impactos na saúde mental, é importante tomar a ideia de renovação e estimular novos hábitos, novas atitudes. Entre elas, está a de traçar novas metas.
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Veja algumas:
1 – Pensar em novos planos e ideias para o novo ano – um estímulo para a realização de novos projetos, como viagens, trabalhos e estudos;
2 – Sempre que possível procurar apoio profissional – caso o estado de melancolia permaneça, pode ser algo mais sério afetando a saúde emocional e mental;
3 – Trabalho voluntário pode ajudar – fazer o bem ao outro pode trazer sensações de gratidão e bons pensamentos, auxiliando na luta contra a depressão.
Fonte: Cidadeverde.com