O ex-presidente e ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio, em entrevista à Jovem Pan agora a tarde disse não entender as medidas tomadas contra Marcos Cintra, economista formado em Harvard, ex-secretário da Fazenda Pública e candidato à vice-presidência, pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, em virtude de questionamentos acerca de notícias surgidas que o então candidato Bolsonaro havia zerado votos em várias urnas e seções. Marco Aurélio apontou ainda que brevemente, quem sabe, até ele não poderia dar entrevista para a emissora.
Marcos Cintra teve sua rede social Twitter suspensa, e logo após nova decisão de Moraes determinou sua ouvida pela Polícia Federal (PF) em 24 horas. Marco Aurélio se disse muito preocupado com os rumos atuais, e que a Constituição é baliza para todos, chamando Moraes “à razão”.
“É preciso ler a fala do Marcos Cintra, ele apenas exteriorizou uma preocupação e disse que se empunha a tomada de providências pela Justiça Eleitoral para verificar o fato. Fato que teria sido levantado no próprio Tribunal Superior Eleitoral. Que fatos são esses? Algumas seções não apresentarem um único voto para o candidato para o candidato à reeleição, disse o ministro, e prosseguiu:
Ele não tentou desmerecer em si o sistema de urnas eletrônicas. A Constituição Federal garante a liberdade de expressão, a liberdade de manifestação e proíbe qualquer censura.”
Foto: Reprodução da matéria – Marco Aurélio / ex-presidente (STF)
Fonte: Redação smp.news
