Uma confusão marcou os minutos que antecederam a final da Taça Guanabara entre Vasco e Fluminense neste domingo (17). Tão logo a Justiça determinou os portões fechados para a partida, a polícia atirou bombas de efeito moral em direção aos torcedores que se aglomeravam nos arredores do Maracanã – alguns tentaram invadir o estádio.

No fim da noite do último sábado (16), a Justiça decidiu fechar os portões com receio de que a briga nos bastidores pudesse inflamar ainda mais os ânimos dos torcedores. Faltando duas horas para a partida, contudo, o Vasco assumiu o risco de pagar uma multa de R$ 500 mil após reunião na Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro) e bancou a realização da partida com as torcidas presentes.

Foto: André Fabiano/Estadão Conteúdo

Ao chegar ao estádio, os torcedores encontraram os portões fechados por uma decisão do JECrim (Juizado Especial Criminal). Centenas de vascaínos se aglomeraram ao redor do Maracanã esperando a decisão.

A poucos minutos do início do jogo, a Justiça determinou de maneira definitiva a realização com portões fechados.

As bombas eram ouvidas de dentro do estádio do Maracanã, que acompanhava um Vasco e Fluminense sem torcedores.

Em entrevista ao SporTV, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, já dizia temer por violência caso o jogo fosse realizado sem torcida. “O que nós temos visto é um Maracanã com número enorme de torcedores em fila esperando a entrada e isso (portões) não foi aberto. Temo que isso seja um estopim para um acontecimento bastante desagradável, com violência, tudo mais”.

Foto: AM Press & Images/Folhapress

Fonte: Cidadeverde.com por Folhapress

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