As disputas internas e a tendência de novas baixas na base governista foram minimizadas pelo governador Wellington Dias (PT) em entrevista nesta terça-feira (19) durante a liberação da duplicação da BR 316, em Teresina. Para o chefe do Executivo estadual, não há nada de anormal e que não possa ser solucionado com diálogo.

Por outro lado, o governador reconheceu que o fim das coligações para cargos proporcionais promovida pela reforma eleitoral causou instabilidade a partir do momento que os partidos precisaram traçar novas estratégias e pretensos candidatos passaram a buscar acomodações em outras siglas.

“Tem um momento com os partidos que tomam a decisão de sua estratégia, e os líderes tomam a decisão de suas candidaturas. Alguns até de mudança partidária. Vejo que nada fora daquilo que é normal, Vamos dialogar, vamos trabalhar. O objetivo é ter um conjunto de líderes que possam nos permitir uma considerável maioria na Assembleia como na Câmara Federal e no Senado. Nada que não tenha condição de ter solução”, disse em referência ao deputado Flávio Nogueira, que pode seguir para o Progressista.

Foto: Assis Fernandes / O Dia 

Wellington citou a deputada Margarete Coelho que desembarcou recentemente do governo  para pontuar que mantém diálogo com outros parlamentares do Progressista que permanecem na base. O governador confirmou, por exemplo, que tem conversado com Wilson Brandão – que sugeriu deixar o governo após eleição do TCE

“Já estamos dialogando. Ele precisou de um tempo para uma situação particular. Mas temos todo o caminho. É um líder que respeito muito, amigo, uma pessoa que tive o privilégio de conviver ainda como deputado estadual e de lá para cá, independente da posição política, sempre tivemos uma relação madura. Quero contar com ele na construção desse projeto de Piauí”, afirmou.

Dias comentou a disputa entre os deputados Ziza Carvalho e Georgiano Neto , que trocam farpas desde que passaram a disputar apoio de lideranças no interior do Piauí. O chefe do Palácio de Karnak se colocou à disposição para colaborar na solução do conflito. “Aprendi com meus pais e meus avós que chantagem só se aceita uma vez e não sai mais dela. Por isso eu tenho buscado uma relação olho no olho, uma relação sincera”, disse sobre as declarações de Ziza Carvalho.

Fonte: Portalodia.com

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