O professor e historiador Antônio José Manbenga, carinhosamente parabenizou, divulgando através de suas redes sociais o perfil de Sra Antônia de Oliveira dos Reis Pereira (Citonha), como é popularmente conhecida, nesta quarta-feira 16 de junho pela passagem do seu aniversário na cidade de Valença do Piauí. (Uma história bonita)

                     Antônia de Oliveira dos Reis Pereira (Citonha)

Veja aqui na íntegra o perfil da (Citonha).

Hoje o calendário gregoriano marca o dia 16 de junho de 2021, uma data importante por marcar a chegada na cidade de Valença de uma pessoa muito importante, a Sra Antônia de Oliveira dos Reis Pereira.

Ela que nasceu nas quebrada da atual Rua Padre Silva, sob a luz vigilante do Lorêto e a brisa do Sítio Betel, teve uma infância vivida ao lado da antiga quinta de “Seu Cloves” e os pés de outris da casa de Seu Miné! Uma criança saudável, brincalhona, foi até matrícula no Grupo Escolar Cônego Acylino, mas preferia ficar brincando com as amigas, principalmente, sua ainda amiga, Erotildes de Seu Praça! Antônia, crescia, é muito cedo começou trabalhar.

Na família, pela sutileza, agilidade, é disposição, recebeu o nome carinhoso de Citonha! Ainda muito cedo em idade já ajudava sua mãe nos afazeres de casa. Juntamente com seus irmãos, Del, da chica e da chaga, acompanhava sua mãe até o São Camilo, na colheita dos cajus. De igual forma, no período das imagens, juntamente com sua grande amiga Erotildes do Seu Praça, confeccionaram deliciosos alfinis.

Na adolescência, tanto ela como a amiga Erotildes, foram catequizadas por dona Elza Veloso, filha de seu Chumba e Dona Odila. Citonha e Erotildes não tiveram muitas dificuldades, cada uma só conseguiram aprende uma das orações cristãs. Erotildes o Creio em Deus Pai e Citonha, o Eu pecador. Até que Dona Elza Veloso, lutou, mas, além destas rezas, conseguiram aprender o Pai Nosso, é as ave Marias.

Mesmo assim, eram católicas praticantes ainda hoje. O tempo passou. Cada passo da vida era marcado por experiências e por trabalho. Citonha, muito cedo aprendeu dançar nos forros de Seu Belo. Mas gostava mesmo era das festa do Natal, no clube Sonho Azul e na Rural. No período das festas juninas, era uma das dançarinas cativas das quadrilhas da Bela Flor.

Quanto as Rodas de São Gonçalo, aprendeu dançar e dançou muito tempo sob a orientação de Dona Maria Pretinha. O tempo passou, Citonha, quis casar, é foi com o João Balbino, que realizou o grande sonho. Tem vários filhos, criou muito bem, tem neto e uma bisneta. Citonha, é muito religiosa, sempre acompanha a procissão de Bom Jesus dos Passos com uma pedra na cabeça, como promessa. Na festa do Divino, é devota primorosa, veste vermelho durante o novenário, mas no dia da Festa, comparece com um figurino a rigor.

Citonha, é uma pessoa cultural de nossa cidade e muito participe, nas rodas de São Gonçalo, inclusive nos realizados na casa da Nóia Bolô, mas é do forró dos velhos que ela é assídua. Na Quadrilha Sassaricando, já foi dançarina, Rainha Caipira, Princesa Caipira, é noiva! Em 2019, foi saiu na ala do Cortejo do Divino representando a fé, vestida num figurino alusivo à uma rainha portuguesas do século XVI.

Citonha, conduzia uma réplica do Divino Espírito Santo, realizando um sonho desde crianca: Entrar na Igreja no dia da Festa do Divino, conduzindo uma imagem do Divino. Na ala, guardião da Fé, Citonha era a Fé e Nemésio o guardião, também vestido a rigor acompanhados dos pagens: Maria Luíza Mambenga e João Victor.

Por tudo isso, pela pessoa, pelo que representa no cenário Histórico cultural popular de nossa cidade, Citonha, merece nossos aplausos no dia que completa 77 anos. Parabéns Citonha! Feliz Aniversário! Abraço a do seu amigo, Prof. Antonio Jose Mambenga. Muita saúde e muita paz Citonha, que Deus te proteja sempre!

Texto: Prof. Antônio José                                                                                              Por: redação valencaoline.com

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