Assim como os nuggets empanados de frango, muitas mães recorrem às salsichas industrializadas quando precisam oferecer refeições rápidas aos pequenos. Poucas, porém, imaginam o quanto o ingrediente comum nos lares brasileiros e em redes de fast food é capaz de prejudicar, a longo prazo, a saúde e até o desenvolvimento dos próprios filhos.
As salsichas são processados de matérias-primas de origem animal. Consistem em uma emulsão, ou seja, uma mistura de gordura com outros ingredientes.
“Podem levar carne, cartilagem e gordura. Mas, vale lembrar que a legislação não permite que as salsichas sejam feitas com partes do animal que não possam ser consumidas”, explica Guilherme Theodoro de Oliveira, professor curso de Nutrição do Centro Universitário IESB.
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“Todos os aditivos utilizados para aumentar o prazo de validade da salsicha, como nitrito e nitrato, acabam resultando na formação de um outro composto: a nitrosamina. Ela é prejudicial às crianças pois comprovadamente aumenta a probabilidade de gerar um erro na multiplicação celular, com o risco de causar câncer”, emenda.
“Por influenciar negativamente o desenvolvimento da criança, não recomendo o consumo”.
NUTRICIONISTA GUILHERME THEODORO DE OLIVEIRA
A nutricionista clínica Graice Kramer endossa e aproveita para fazer outro alerta.
“O excesso de sódio presente na salsicha aumenta a pressão arterial, e pode causar problemas circulatórios, além de afetar os rins”, salienta a profissional.