Um policial militar foi conduzido coercitivamente pela Polícia Federal do Piauí sob suspeita de receptação e comercialização de celulares roubados em Teresina. O filho do PM e outra pessoa, suspeitos de praticarem assaltos, foram presos durante a Operação Reação, realizada na quinta-feira (30) em Teresina. A PF investiga uma quadrilha especializada em roubos de celulares e armas de fogo na capital.

Além das prisões e da condução coercitiva, os policiais cumpriram ainda dois mandados de busca e apreensão no bairro Buenos Aires, Zona Norte da capital. O policial e os outros dois presos foram levados à Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio para prestar depoimento sobre o roubo da arma e do celular de um policial federal ocorrido no ano passado.

De acordo com a delegada Larissa Magalhães, as investigações guiaram a polícia a uma quadrilha que assaltava pessoas na rua e comercializava armas e celulares roubados, da qual o PM era responsável pela venda dos objetos.

Conforme a delegada, o policial vendia celulares sem nota fiscal e, usando a credibilidade da instituição que representa, conseguia convencer os clientes. “Ele utilizava a farda para dar lisura ao negócio”, disse a delegada .

Ela também ressaltou a importância da operação, pois descobriram que existe um significativo comércio ilegal com atividade lucrativa dos assaltos. “O trabalho foi fundamental para a execução do trabalho já que novos mandados ainda devem ser cumpridos”, finalizou.

A condução do policial foi acompanhada pelo corregedor da Polícia Militar, segundo o delegado Carlos Alberto. Em contato com a assessoria da Polícia Militar, a reportagem foi informada que o policial prestou depoimento à Polícia Federal e disse que não tinha conhecimento do roubo realizado pelo filho e vendeu o celular na loja da qual é proprietário, mas sem saber que se tratava de produto ilícito.

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Fonte: G1PI

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