A aprovação da PEC dos Precatórios em primeiro turno desencadeou um clima de guerra no Congresso Nacional. Depois de conquistar 312 votos, quatro a mais do que os 308 necessários, o governo Bolsonaro trabalha para manter o apoio para a segunda votação de terça-feira, 9. Dirigentes e líderes de partidos de centro e da oposição, como é o caso do PDT, por exemplo, querem reverter o quadro para enterrar a proposta que abre espaço fiscal para o pagamento do Auxílio Brasil, adia o pagamento de dívidas da União reconhecidas pela Justiça e fura o teto de gastos. Há, ainda, a via da judicialização. Um grupo de parlamentares, capitaneado pela deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), apresentou um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar cancelar a sessão da última quarta-feira, 3. Eles questionam o ato do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e da Mesa Diretora que permitiu que deputados licenciados votassem.

Pablo Valadares/Câmara dos DeputadosJoice Hasselmann acionou o STF para tentar cancelar a sessão da Câmara que aprovou a PEC dos Precatórios em primeiro turno na última quarta-feira, 3

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