Dos 120 alunos selecionados pelo programa estadual de intercâmbio Aprender é uma Viagem, apenas 17 ainda estão em solo piauiense. No entanto, com o passaporte em mãos, estes alunos embarcam nas primeiras horas dessa terça-feira (11) rumo ao Chile. A oportunidade é uma iniciativa do Governo do Estado, que está sendo executada pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seduc).

De acordo com Elizabeth Machado, coordenadora técnica do programa, o voo dos alunos está marcado para as 2h25, com saída do Aeroporto Petrônio Portela. “Todas as despesas destes estudantes, durante os seis meses em que vão passar no exterior, tais como hospedagem e alimentação, estão sendo custeadas pelo Governo do Piauí”, pontua.

Além disso, cada aluno irá receber uma bolsa mensal no valor de R$600, convertidos na moeda de circulação local. “Essa quantia é para que os alunos possam comprar roupas adequadas ao país em que irão morar ou para o lazer e lanches”, explica Elizabeth.

No entanto, no primeiro mês de viagem, todos os alunos estão recebendo a quantia referente a duas bolsas, ou seja, R$1.200. De acordo com a coordenadora técnica do programa, esse adicional se justifica pelo momento de transição em que os estudantes irão enfrentar. “Enquanto eles não se adaptam à alimentação do país ou caso precisem comprar roupas mais adequadas ao clima da região, nós concedemos essa bolsa dobrada”, acrescenta.

Os demais alunos selecionados pelo programa já estão, inclusive, estudando em países como o Canadá, Nova Zelândia, Argentina, Espanha e Estados Unidos. Para o governador Wilson Martins, a concretização deste projeto é uma realização pessoal. “Quando eu estudava, via os meus colegas mais abastados viajando para o exterior e eu ficava só na vontade. Por isso, assim que assumi o Governo do Estado, mobilizei minha equipe para definir este programa de intercâmbio e dar oportunidade aos estudantes de escola pública de levar na bagagem essa experiência rica em conhecimento”, pondera.

Antes de viajar, cada estudante recebeu, das mãos do governador Wilson Martins, um tablet. A ferramenta foi concedida como forma de facilitar a comunicação dos alunos com os pais, que estão no Brasil, e também com o intuito de auxiliar nas atividades escolares.

Alunos irão passar seis meses estudando no exterior (Foto:João Pio)
Alunos irão passar seis meses estudando no exterior (Foto:João Pio)

Virgiane Passos – CCOM

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