O Comitê Científico do Nordeste afirmou, durante boletim divulgado nessa quarta-feira (20), que é precipitada e equivocada a revogação do estado de emergência em razão da Covid-19 pelo Ministério da Saúde.

Nessa sexta-feira (22), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou a portaria que declara o fim da emergência sanitária provocada pela Covid-19. No úlitmo domingo (17), Queiroga já havia anunciado, em cadeia de rádio e TV, que o governo iria publicar nos próximos dias esse ato normativo.

No documento, o Comitê reitera que ainda é prematuro considerar que a pandemia acabou e o relaxamento exagerado das medidas de contenção da Covid-19, ressaltando que isso pode causar na população uma falsa sensação de segurança, podendo resultar em novos casos e mortes evitáveis.

Além disso, os técnicos pontuam os alertas da FIOCRUZ e Organização Mundial da Saúde (OMS) considerando que o vírus da Covid-19 ainda continua circulando no mundo e afirmam que a liberação do uso de máscaras em ambientes fechados, determinada por vários governos estaduais, “é uma medida precipitada, desnecessária e equivocada”.

“Infelizmente, como tem sido alertado por especialistas e por instituições, tais como a FIOCRUZ, evidências científicas mostram que ainda é prematuro considerar que a pandemia acabou. No dia 13 de abril, ou seja, há apenas 2 semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) comunicou que a pandemia da Covid-19 continua a ser uma ‘Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional’. Isto significa que o vírus da Covid-19 continua circulando no mundo, e que poderá ocorrer o surgimento de novas variantes de preocupação, provocando novas ondas da doença”, diz o comitê.

Diante dessas considerações, o Comitê Científico lista diversas recomendações aos governantes estaduais e municipais como:

  • manter as medidas legais que obrigam o uso de máscaras, em especial nos ambientes fechados ou com aglomerações;
  • manter as exigências de apresentação de passaporte vacinal em restaurantes, cinemas, teatros e todos os eventos que tenham aglomerações;
  • intensificar a vacinação;
  • vacinação contra a gripe do H3N2.

Foto: Folhapress 

Fonte: Cidadeverde.com

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