Copa do Mundo Feminina 2023: países classificados, sede e datas

Neste ano, o calendário do futebol terá como principal atração a Copa do Mundo Feminina 2023, que ocorrerá entre os dias 20 de Julho e 20 de Agosto e terá sede dupla na Oceania: os jogos serão na Austrália e na Nova Zelândia.

A nona edição do torneio mundial de seleções femininas será a maior de todos os tempos, com 32 países classificados e  jogos que movimentarão as casas de apostas esportivas.

Repleta de novidades, esta é a primeira vez que uma edição do evento ocorre no Hemisfério Sul, tendo dois países-sede e a ampliação do formato com o maior número de seleções classificadas.

A fim de facilitar o andamento dos jogos a  configuração do torneio será semelhante à categoria masculina:  oito grupos de quatro países, com os dois primeiros se classificando para o mata-mata.

Vamos conhecer um pouco mais sobre a competição que vem ascendendo no mundo.

Nesta edição haverá oito seleções a mais do que em 2019. Os grupos já foram definidos e cabe destacar que a Seleção Brasileira estreia na Copa do Mundo Feminina no dia 24 de Julho. Confira os grupos sorteados até agora:

Grupo A: Nova Zelândia, Noruega, Filipinas e Suíça;

Grupo B: Austrália, Irlanda. Nigéria e Canadá;

Grupo C: Espanha, Croácia, Zâmbia e Japão;

Grupo D: Inglaterra, playoff B (Senegal, Haiti ou Chile), Dinamarca e China;

Grupo E: Estados Unidos, Vietnã, Holanda e playoff A (Camarões, Tailândia ou Portugal);

Grupo F: França, Jamaica, Brasil e playoff C (Paraguai, Taiwan, Papua Nova Guiné ou Panamá);

Grupo G: Suécia, África do Sul, Itália e Argentina;

Grupo H: Alemanha, Marrocos, Colômbia e Coreia do Sul.

Nos últimos anos, o futebol feminino tem ganhado força e visibilidade no Brasil e no mundo. Grandes times brasileiros como o Corinthians, Palmeiras, Flamengo, Santos e Internacional tem se empenhado em dar mais notoriedade para as jogadoras.

Consequentemente, os torcedores têm acompanhado e torcido mais para os clubes e as seleções femininas, além do crescimento do investimento de patrocinadores e parceiros que evidenciam o impulsionamento dessa modalidade.

Felizmente, como Seleção, o Brasil mantém a sua supremacia no continente com o seu oitavo título da Copa América e a classificação para o torneio feminino do futebol em Paris 2024, além da Copa do Mundo.

Sob o comando da sueca Pia Sundhage, no ano de 2022, a Seleção alcançou 11 vitórias, três empates e quatro derrotas, em 18 jogos. Marcou 43 gols, sofreu 13, encerrando o ano com um saldo positivo de 30 gols.

Ainda é cedo para cravar ao certo a convocação para a Copa do Mundo Feminina 2023, mas podemos falar de alguns nomes que brilharam nesta última temporada como:

Além das citadas, não podemos esquecer da “majestade” Marta,  que se lesionou em Maio de 2022 e pretende voltar a defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina 2023.

A jogadora é a maior artilheira de todas as Copas, foi eleita pela FIFA seis vezes como melhor jogadora do mundo e coleciona diversos prêmios e medalhas ao longo de sua carreira.

A primeira Copa do Mundo Feminina organizada pela Fifa  foi disputada em 1991 na China, mas outras versões não oficiais da competição são jogadas desde a década de 70.

As maiores campeãs do torneio são: Estados Unidos (4 títulos), Alemanha (2 títulos), Noruega (1 título) e o Japão (também com 1 título).

E apesar do bom desempenho em outras competições, a Seleção Brasileira ainda não conquistou títulos mundiais. Entretanto, a expectativa para a Copa do Mundo Feminina 2023 está alta e o Brasil é um dos grandes favoritos para sagrar-se campeão.