A violência é uma das principais preocupações da sociedade e quando se trata de violência contra a mulher, no Piauí, a situação é grave. Só este ano foram 18 mulheres assassinadas. Quase sempre os criminosos estão dentro de casa ou são muito próximos à vítima.
A agricultora Adilça Gomes da Silva de 53 anos foi morta a tiros na manhã de 17 de abril no bairro Barrinha na cidade de Valença onde morava. A agricultora foi atingida por três disparos de arma de fogo calibre “25” por volta das 6hs em frente a sua residência. o criminoso nunca foi preso.
A estudante Gerciane Pereira de Sousa, de 24 anos, foi morta a cerca de dois meses. O corpo dela foi encontrado ao lado de um cemitério no Centro de Teresina, o acusado foi o suposto namorado da vítima. A avó da mulher disse que ainda se sente abalada com a forma como a neta foi morta.
“Deixou uma filha de seis anos, que atualmente sou eu que cuido dela. A minha vida acabou, mas espero que ele pague por tudo que ele fez”, disse Francisca das Chagas Sousa.
No dia 14 de janeiro deste ano, o corpo de Jaciara Pereira Brasil, 25 anos, foi encontrado nas águas do Rio Poty. Depois de morta a vítima foi esquartejada. No dia 1º de março, a dona de casa Marai Divina Santos, 43 anos, Foi assassinada a pauladas no bairro Bela Vista, Zona Sul de Teresina.
Para a União das Mulheres Piauienses, o combate desse tipo de crime começa com a educação e termina com a punição dos culpados. “Enquanto não atacar a raiz do problema, que seria a educação, não irá inibir as agressões. Quando uma mulher perde a vida, afeta toda a sociedade”, disse Maria Lúcia Oliveira, presidente da associação.
Francisca das Chagas Sousa, denunciou que a investigação da morte de sua neta está parado. “O caso está parado, me disseram que o suspeito não foi preso porque a viatura está parada por falta de viatura”, contou.
A Secretaria Estadual de Segurança nega que os carros da delegacia não tenham combustível e que se trata de uma denúncia infundada.
Com informações do G1-Piauí