O ministro  Humberto Martins, corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), negou o pedido de afastamento do desembargador Erivan Lopes protocolado pelo promotor de Luis Correia, Galeno Aristóteles Coelho Sá.

O promotor entrou com representação no CNJ contra Erivan Lopes colocando em suspeita decisões proferidas pelo desembargador durante operação que investiga grilagem de terras no litoral. Erivan Lopes estava de plantão em 29 de maio deste ano e revogou as prisões preventivas de Luis Nunes Neto e Madson Roger Silva Lima, que são alvos da operação.

O ministro corregedor do CNJ garante que não existiu nenhuma violação de deveres constitucionais por parte do desembargador. Humberto Martins informou que os elementos de provas existentes no processo não são suficientes para uma medida tão grave como o afastamento.

Na sentença, o corregedor diz ainda que os diálogos anexados no processo são genéricos e não comprovam a participação do desembargador em qualquer ato ilícito.

De acordo com o ministro, as falas nas escutas telefônicas se tratam de uma tentativa de realizar a escrituração de um imóvel.

Em entrevista coletiva, o desembargador Erivan Lopes disse que estava sendo vítima de uma calúnia e que iria ingressar com ação contra o promotor de Luis Correia. Ele informou que entrou em contato com tabelião para conseguir uma escritura de um imóvel que estava comprando em Cajueiro da Praia.

Foto:RobertaAlineFonte: Cidadeverde.com / Por Yala Sena

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