A concessionária CCR Aeroportos, que administra o Aeroporto de Teresina, registrou dois relatos de interferência de raio laser contra aeronaves na capital piauiense em 2022. O uso indevido de ponteiras de raio laser contra cabines de comando das aeronaves é um risco potencial para a segurança das operações aéreas.

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o raio laser, quando apontado contra a cabine de comando de um avião, provoca distração, ofuscamento e cegueira momentânea, que podem comprometer a habilidade dos pilotos durante os procedimentos de pousos e decolagens, que são os momentos mais delicados do voo.

Os danos podem levar à situação extrema de perda de controle em voo, em especial, nos casos de aeronaves tripuladas por um único piloto.

“A concessionária solicita o apoio da população para que não use indevidamente raio laser, assim todos colaboram para não colocar em risco a vida dos passageiros e tripulantes que estão a bordo de uma aeronave”, destaca a gerente do Aeroporto de Teresina, Sandra Neves.

Vale ressaltar que, conforme o Código Penal, Art. 261, expor a perigo aeronave ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar a navegação aérea é crime, com pena de dois a cinco anos de prisão.

Foto: Divulgação / CCR Aeroportos 


Fonte: Cidadeverde.com 

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