Cinquenta e sete deputados ainda não se manifestaram a respeito da proposta que será votada na Câmara na próxima terça-feira, 2.

Mais deputados federais declararam que irão votar contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) 2630/2020. Na noite deste domingo, 30, a plataforma pldacensura.com registra que 237 parlamentares estão publicamente em oposição ao avanço do Projeto da Censura.

No fim da tarde de sábado 29, o site — que se propõe a mostrar em tempo real a questão envolvendo a proposta — indicava que o PL seria rejeitado por 233 congressistas, o que indicou a virada do placar: antes, a maioria se mostrava favorável ao avanço do texto.

Enquanto o veto ao projeto segue conquistando mais adeptos no Legislativo, a quantidade de quem é a favor da aprovação segue em queda. Eram 232 na sexta, 223 no sábado e, agora, tal base está em 219.

O número de quem ainda não declarou como irá votar não sofreu alterações de ontem para hoje, com 57 deputados seguindo nessa condição. Ou seja, em pouco mais de 24 horas, quatro parlamentares mudaram de lado: da aprovação para a rejeição do projeto.

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Foto: Reprodução/Boletim da Liberdade

Projeto da Censura está na pauta da Câmara

Foto: Câmara dos DeputadosFoto: Câmara dos Deputados

O avanço de congressistas contrários à aprovação do PL 2630/2020 ocorre dias antes de ele ir à votação pelo plenário da Câmara dos Deputados. A expectativa é que o tema entre para a pauta da Casa na próxima terça-feira, 2.

A saber, a Bancada Evangélica anunciou, neste fim de semana, que vai votar contra a aprovação do projeto. O Republicanos seguiu nesse sentido. De acordo com o presidente nacional da sigla, deputado Marcos Pereira (SP), o PL pode ferir a liberdade de expressão.

Big techs e até jornalistas de esquerda se posicionaram contra a aprovação do texto relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). De acordo com o Facebook, a proposta é similar ao que ocorre em “regimes antidemocráticos”. O YouTube, nesse sentido, alegou que a liberdade de expressão será a maior derrotada caso o projeto vire lei.

Fonte: Revista Oeste / Por Anderson Scardoelli

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