(Foto: Arte/G1)

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Kim Jong-un comemora lançamento de míssil intercontinental (Foto: KCNA/Reuters)

Kim Jong-un comemora lançamento de míssil intercontinental (Foto: KCNA/Reuters)

“Temos confiança em nossa capacidade de nos defender contra esta ameaça limitada”, afirmou o capitão de navio Jeff Davis, referindo-se ao interceptador.

Interceptador

O interceptador testado em maio derrubou um míssil que foi lançado das Ilhas Marshall, no centro do Oceano Pacífico, e o teste teve êxito.

O objetivo era que o equipamento, lançado a partir da base Vandenberg, na Califórnia, sobrevoasse o Oceano Pacífico, lançasse um “veículo matador”, que por sua vez derrubaria o míssil lançado das Ilhas Marshall. O veículo usa energia cinética (movimento) para destruir o objeto que vem na sua direção.

O exercício testou o desempenho do sistema de “defesa em terra na metade do percurso” (GMD, na sigla em inglês), que teve alguns problemas em testes anteriores. A tecnologia que move o GMD é extremamente complexa e o sistema utiliza sensores dispostos globalmente para detectar e rastrear ameaças de mísseis balísticos.

 (Foto: Arte/ G1)

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Pessoas observam lançamento de interceptador em estrada ao norte de Lompoc, na Califórnia (Foto: Len Wood /The Santa Maria Times via AP)

Pessoas observam lançamento de interceptador em estrada ao norte de Lompoc, na Califórnia (Foto: Len Wood /The Santa Maria Times via AP)

Os registros de teste da Agência de Defesa de Mísseis dos EUA (MDA), encarregada de desenvolver e testar o sistema de defesa de mísseis balísticos, mostra resultados mistos.

Os sistemas da MDA têm múltiplas camadas e intervalos e usam sensores no espaço no mar e em terra que, em conjunto, formam uma defesa para diferentes regiões e territórios dos EUA.

Um componente, o GMD demonstrou uma taxa de sucesso acima de 55%. Um segundo componente, o sistema Aegis, implantado a bordo dos navios da Marinha dos EUA e em terra, teve uma taxa de sucesso de 83%, de acordo com a agência.

Especialistas ouvidos pela Reuters advertem que as defesas de mísseis dos EUA estão agora orientadas para derrubar um, ou talvez um pequeno número de mísseis. Se a tecnologia e a produção da Coreia do Norte continuassem avançando, as defesas dos EUA poderiam ser vencidas, a menos que acompanhem a ameaça.

“Nos próximos quatro anos, os Estados Unidos devem aumentar a capacidade atual dos sistemas implantados, pressionar agressivamente para uma implantação cada vez mais rápida”, disse Riki Ellison, fundador de um grupo de defesa do desenvolvimento de um sistema antimísseis.

O míssil norte-coreano

Inicialmente, o Pentágono havia afirmado que o míssil norte-coreano tinha um alcance médio. No entanto, análises posteriores demonstraram que sua capacidade de alcance poderia passar dos 6 mil quilômetros, trajetória que poderia alcançar o Alasca. Com isso, a denominação passou para “míssil balístico intercontinental” (ICBM, na sigla em inglês).

David Wright, cientista sênior entrevistado pelo “Washington Post”, publicou uma análise em seu site e diz que o Hwasong-14 poderá atingir um trajeto de mais de 6.700 quilômetros, ou 4.100 milhas lineares, caso a angulação do lançamento seja modificada. Essa distância é suficiente para atingir o Alasca, mas não os outros estados dos Estados Unidos.

“Esta trajetória não seria suficiente para alcanção os 48 estados ou as grandes ilhas do Havaí, mas permitiria que ele atingisse o Alasca”, disse ao jornal.

No teste desta terça-feira (3), o míssil atingiu uma altura de 2.802 km acima da superfície da Terra, ultrapassando a atmosfera, e ficou 37 minutos no ar.

Fonte: G1 
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