O deputado Tadeu Maia (PSB) afirmou hoje (05) que uma resolução do Conselho Universitário da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) poderá acabar com o Curso de Direito da instituição na cidade de Picos. Segundo ele, a norma determina que os cursos de duração terão que ter um mínimo de cinco professores efetivos para continuarem funcionando e naquela cidade só existem dois. O restante dos docentes são prestadores de serviços contratados em regime celetista e se mais professores não forem nomeados ou remanejados não haverá novas vagas já em 2014.

“O curso começou a funcionar há 15 anos, sempre sendo elogiado. Ele recebeu a nota máxima do Enad, o exame do Ministério da Educação que mede a qualidade dos cursos de graduação, maior até que o curso de Direito da Uespi em Teresina. Recebeu da OAB o selo de recomendação da OAB e agora corre o risco de ser sepultado, de não ter mais vagas no vestibular porque faltam professores”, afirmou.

Tadeu Maia disse que terá uma audiência com o reitor da Uespi, Nouga Cardoso, na próxima semana, e espera o apoio de seus colegas na defesa da permanência do curso, pois ele é o único existente no semiárido piauiense e beneficia uma população de mais de 700 mil pessoas do nosso estado, do Ceará e do Pernambuco. “Nos próximos dias o reitor irá a Picos inaugurar o moderno prédio da Uespi, onde funciona o curso. Esperamos que toda aquela estrutura, a melhor do Piauí, não fique sem a graduação em Direito”, disse.

Em aparte, o deputado João Madison (PMDB) disse que já havia tomado conhecimento do problema, mas acredita em um entendimento com o reitor da Uespi, professor Nouga Cardoso e vai conversar com o governador Moraes Sousa Filho para que o fechamento do curso não aconteça. “A permanência é importante não só pela grandiosidade de Picos, mas pela qualificação que tem proporcionado aos estudantes da região.

Também em aparte, o deputado Ismar Marques (PSB) afirmou que ainda ontem (04) a deputada Belê Medeiros (PSB) comemorou a implantação do curso de Medicina em Picos e hoje se tem notícia do possível fechamento do curso de Direito. “Vamos unir nossos esforços para que seja encontrada uma solução”, afirmou.

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Durvalino Leal – Edição: Caio Bruno/ALEPI

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