O segundo turno da eleição suplementar para governador do Tocantins será entre Mauro Carlesse (PHS) e Vicentinho Alves (PR). Carlesse ficou em primeiro lugar com 30% dos votos válidos e Vicentinho teve 22%.

O segundo turno será no dia 24 de junho. Os candidatos podem retomar as campanhas a partir desta segunda-feira (4). São permitidos comícios, carreatas, caminhadas, carros de som e distribuição de santinhos.

A eleição suplementar foi convocada após a cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice dele, Cláudia Lelis (PV). Os dois foram considerados culpados por captação ilegal de recursos para a campanha eleitoral de 2014 pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O vencedor da eleição suplementar vai ficar no cargo até 31 de dezembro e pode concorrer à reeleição em outubro.

Mauro Carlesse e Vicentinho Alves vão disputar o segundo turno (Foto: Montagem/G1)

Mauro Carlesse e Vicentinho Alves vão disputar o segundo turno (Foto: Montagem/G1)

Calendário Segundo turno

  • 8 de junho: Inicia a propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão;
  • 21 de junho: Último dia para propaganda por meio de reuniões públicas ou comícios;
  • 22 de junho: Termina a propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão, em caso de segundo turno. É também o prazo final para os candidatos divulgarem propaganda paga em imprensa escrita.
  • 23 de junho: Encerra o prazo para propaganda eleitoral, caminhadas, passeatas, distribuição de materiais, em caso de segundo turno;
  • 24 de junho: Dia da eleição, realizada das 8h às 17h;
  • 6 de julho: Último dia para a Justiça Eleitoral julgar as contas do candidato eleito em segundo turno;
  • 9 de julho: Fim do prazo para a diplomação dos candidatos eleitos, em caso de segundo turno;
Carlesse e Vicentinho vão disputar o segundo turno (Foto: Infográfico: Alexandre Mauro/G1)

Carlesse e Vicentinho vão disputar o segundo turno (Foto: Infográfico: Alexandre Mauro/G1)

Reação dos candidatos

O governador interino, Mauro Carlesse, acompanhou a apuração em Gurupi. “Eu fico muito satisfeito de estar no segundo turno e nós vamos trabalhar. Vamos juntar todo mundo e ganhar também este segundo turno, com fé em Deus. E que a população, pela estabilidade do estado, continue esse governo que está dando certo”, disse ele após saber do resultado.

Carlesse acompanhou o resultado de Gurupi (Foto: Débora Ciany/TV Anhanguera)Carlesse acompanhou o resultado de Gurupi (Foto: Débora Ciany/TV Anhanguera)

Carlesse acompanhou o resultado de Gurupi (Foto: Débora Ciany/TV Anhanguera)

Já o senador Vicentinho Alves (PR) acompanhou a contagem da casa dele em Porto Nacional. “Primeiro agradecer a Deus e a todos que me confiaram. Os líderes políticos, o povo. Foi um segundo lugar muito bem trabalhado por nós. Uma campanha muito rápida para poder chegar com essa votação expressiva. Registro os meus agradecimentos”, comentou ele.

Vicentinho Alves acompanhou a disputa de Porto Nacional (Foto: Patrício Reis/G1)

Vicentinho Alves acompanhou a disputa de Porto Nacional (Foto: Patrício Reis/G1)

Votos anulados

Os votos de Mário Lúcio Avelar (PSOL) não foram computados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A candidatura dele está sendo questionada na Justiça Eleitoral em função de ele ter deixado o cargo de procurador da república após o prazo previsto no regulamento para as eleições.

Disputa apertada

A disputa pelo segundo lugar foi voto a voto entre Vicentinho Alves (PR) e o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB). Amastha assumiu a derrota no Twitter antes do fim da apuração, quando o TRE tinha contabilizado 99% das urnas.

Ocorrências durante a votação

Durante a eleição suplementar, 18 pessoas foram presas em todo o estado. As prisões foram nas cidades de Alvorada, Carrasco Bonito, Natividade, Dois Irmãos, Tupirama, Pium, Palmas, Paraíso do Tocantins, Arraias, Cristalândia, Luzinópolis, Aparecida do Rio Negro, Xambioá, Araguaína, Figueirópolis e Miranorte. Vários políticos estão envolvidos nas ocorrências. Entre os suspeitos há quatro vice-prefeitos e dois vereadores.

Os casos são de transporte ilegal de eleitores, compra de votos e propaganda irregular no dia da eleição, conhecida como ‘boca de urna’.

Custo da eleição

O Tribunal Regional Eleitoral estima que a organização da eleição fora de época tenha custado R$ 15 milhões aos contribuintes. Além da logística para a distribuição das urnas eletrônicas também foi necessário criar um esquema especial de segurança, com a vinda de militares de outros estados. Mais de 18 mil voluntários participaram do primeiro turno como mesários.

Título digital

Esta eleição também teve uma novidade. Foi a primeira vez que os Tocantinenses votaram utilizando o aplicativo e-Título. Quem fez o recadastramento biométrico acessou a urna utilizando o celular e não precisou apresentar nenhum outro documento. Não houve registro de filas ou transtornos em função da nova tecnologia. Em todo o estado o movimento foi tranquilo nas seções eleitorais.

Fonte: G1 por G1 Tcantins

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