A adolescente de 16 anos que agrediu a diretora da escola estadual Firmina Sobreira será ouvida nesta terça-feira (12) na Delegacia de Proteção À Criança e ao Adolescente (DPCA). Conselheiros tutelares e a família também participam da audiência para tratar da situação da adolescente após o registro das agressões na última quarta-feira (6). A adolescente pode passar por medidas socioeducativas a partir do registro da agressão como ato infracional.

De acordo com a conselheira tutelar Lucileide Alves Magalhães somente a partir da nova reunião na DPCA será definida a situação da adolescente. “Vai ter uma nova reunião na DPCA, mas não podemos falar a respeito. Do nosso ponto de vista ela tem de continuar fazendo tratamento. Será para tratar das agressões, como se trata de ato infracional é preciso ser reavaliado pela DPCA”, afirmou a conselheira.

A conselheira tutelar explicou que a partir da audiência será discutida possíveis punições por causa das agressões. “A adolescente cometeu um ato infracional e vai ter a audiência na DPCA em que será discutida a possibilidade de aplicação de medidas socioeducativas. Como ela tem transtornos depressivos tem de levar em conta porque ela tem de fazer o tratamento por causa do surto”, analisa Lucileide Magalhães.

Escola em que estudante agrediu diretora n (Foto: Debora Rocha)

          Escola em que estudante agrediu diretora n (Foto: Debora Rocha)

Lucileide Magalhães explicou ainda que somente a partir da audiência será possível definir a adoção ou não de medidas socioeducativas. “Tem de ver se existe a possibilidade de ela passar por medida socioeducativa nesse momento e a partir disso que vai se resolver”, finalizou a conselheira tutelar.

Repercussão nacional

A diretora da da escola estadual Firmina Sobreira, localizada no bairro Poty Velho, Zona Norte de Teresina foi agredida na última quarta-feira (6) e registrou boletim de ocorrência após ter chamado a atenção da aluna pela falta da calça que compõe o uniforme completo.

A adolescente faz tratamento contra depressão e utilizava medicação específica para um transtorno depressivo. Por causa da repercussão da agressão a jovem foi orientada a deletar todas as suas redes sociais, devido a ações de ciberbullying

Fonte G1 PI

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