Em Valença do Piauí a coisa está feia, mais um capítulo da novela que envolve o legislativo valenciano, acontece e mais uma vês vira notícias nos meios de comunicação no estado e nas redes sociais.

Desta vês o desembargador Olímpio José Passos Galvão do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TRPI), através de liminar suspendeu o agravo de instrumento impetrado pela oposição de Valença do Piauí, onde havia reconduzido o vereador Rubens Alencar na presidência da Câmara Municipal.

Com a decisão do desembargador Olímpio, o vereador Lucivaldo Monteiro volta assumir a presidência da Câmara de Vereadores, o qual já havia assumido antes, sendo afastado por foça de liminar.

O vereador Lucivaldo Monteiro, é da base da situação e era vice-presidente da Câmara de Vereadores antes da cassação dos 09 vereadores, entre eles o presidente.

Com esse vai e vem de presidente no legislativo valenciano, desde o dia 04 de outubro, quando a decisão do TSE foi publicada no Diário da Justiça que a novela começou e não se sabe se vai parar por aqui.

Por: Redação valencaonline.com

Veja abaixo a decisão do TSE 

TSE Publica acórdão de cassação de vereadores por uso de candidaturas ‘laranjas’ em valença do Piauí.

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votaram pela manutenção da cassação de seis vereadores de Valença do Piauí, além de outras 23 pessoas que compuseram as coligações “Compromisso com Valença I” e “II”. Com a publicação, deve ser marcada a posse dos vereadores suplentes. A defesa dos vereadores afirma que vai recorrer no Supremo Tribunal Federal.

A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico do TSE nesta sexta-feira (4), mas ocorreu no dia 17 de setembro. A maioria dos ministros entendeu que candidatos das coligações “Compromisso com Valença I” e “II” se utilizaram de candidatas “laranjas” em 2016 para completar o quantidade mínima de 30% mulheres por coligação. e por isso devem perder os mandatos, além de ter os diplomadas cassados.

De acordo com a publicação, cinco candidaturas femininas da coligação foram consideradas fraudulentas:

  • As candidatas Ivaltânia Nogueira e Maria Eugênia de Sousa concorreram contra os próprios filho e marido, respectivamente o vereador Leonardo Nogueira e o candidato Antônio Gomes da Rocha, apesar de trabalharem na campanha deles, e não realizaram despesas com material de propaganda.
  • Maria Neide Silva sequer compareceu às urnas, e não realizou gastos com publicidade;
  • Magally da Silva compareceu às urnas, mas não recebeu nenhum voto, e apesar de ter alegado que esteve doente durante o período, registrou gastos de campanha, inclusive com recursos próprios.
  • Geórgia Lima recebeu apenas dois votos, e seria reincidente em disputar eleições apenas para preencher cota.

A prefeita de Valença, Ceiça Dias (PTC) também fazia parte da coligação “Compromisso por Valença I” e “II”, mas os ministros entenderam que não há provas de que os presidentes das agremiações tinham conhecimento ou participação no crime eleitoral. Ceiça Dias tinha apoio de oito vereadores. Com a nova composição da Câmara, a prefeita dispõe do apoio de dois vereadores.

Plenário da Câmara Municipal de Valença do Piauí.  — Foto: Marcos Teixeira/TV Clube

Plenário da Câmara Municipal de Valença do Piauí. — Foto: Marcos Teixeira/TV Clube

Fonte: G1 PI 

 

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