No final da tarde, início de noite desta quinta-feira 07 de julho, foi realizado no auditório do Fórum de Valença do Piauí, uma solenidade alusiva ao “Agosto Lilás“, referente a proteção à mulher e combate a violência domestica. O evento aconteceu com a presença do judiciário, Ministério Público e entidades de classe do município de Valença do Piauí, onde foi promovido a assinatura da “Carta de Serviços Atendimentos e Proteção“, para mulheres em situação de violência domestica, um projeto que será desenvolvido pela (Rede de Proteção à Mulher).
Durante a solenidade aconteceu uma importante palestra, proferida pela psicóloga do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí Dra. Liliane, que abordou o tema violência e suas consequências, contra a mulher no convívio domestico, ao tempo que sugeriu trazer para um dialogo os autores da violência domestica, no sentido educacional e pedagógico.
De acordo com a Promotora de Justiça de Valença do Piauí Dra. Débora Geane, a violência domestica e familiar contra a mulher é um grave problema social e uma violação dos direitos humanos que deixa marca profundas e, por vezes invisíveis. Compreender suas múltiplas faces e a importância de uma resposta coordenada da sociedade e do poder público, esse é o primeiro passo para construirmos um futuro livre de medo e opressão para todas as mulheres.
Ainda de acordo com a Dra. Débora Geane, a importância do trabalho em rede e da interdisciplinaridade é uma grande necessidade. Nenhuma instituição consegue dar conta da complexidade da violência domestica. Por isso, a atuação em rede de forma interdisciplinar é fundamental para garantir um atendimento completo e eficaz às vítimas.
A promotora enfatizou também que, o trabalho em rede, significa uma grande importância por que, os diversos órgãos de proteção á mulher como: as Delegacias da Mulher, o Ministério Público, a Defensoria Pública, o Poder Judiciário, os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS/CREAS), assim como os serviços de saúde, os abrigos e as organizações da sociedade civil, atuarão de forma integrada e articulada.
Quando a mulher busca ajuda em um desses serviços, ela é automaticamente conectada a todos os outros suportes de que necessita. Isso evita que a vítima tenha que peregrinar por diferentes locais, narrando sua história repetidas vezes, o que revitimiza e desestimula a busca por auxilio.
O Juiz Dr. Sodré falou que, “Sem dúvida nenhuma, esse é um momento histórico da formalização dessa rede,um ato também de apresentação da carta de serviço, a realização e concretização que será executado aqui na comarca, encabeçada pela professora Mauricelia sousa e Dra. Débora Geane promotora de justiça, esse momento aqui é o ponto inicial, que tem um apoio de uma rede integrada de protocolo adicional penalizado de saber cada um o que, que faz e comunicação entre os órgão então sem dúvida nenhuma é um avanço sobre essa questão.
“A Lei Maria da Penha tem 19 anos , com tudo agente pode considera que duas coisas a perecem, porque aumenta o número de caso, porque a violência continua, agente tem que correr mais, mais outro coisa que eleva o aumento de caso é a consequência da população, antigamente aquela mulher não tinha onde procurar, é possível que agente tenha aumento de casos, mais agora ela procura, e sem dúvida nenhuma o fortalecimento da rede faz com que em médio prazo agente consiga conter, e vê a diminuição dessa violência”, concluiu Dr. Sodré