A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) do Piauí, iniciou nesta quinta-feira (10) o monitoramento das praias atingidas pelas manchas de óleo que chegaram ao litoral do Nordeste no fim de agosto deste ano. O gerente de fiscalização da Semar, Renato Nogueira, disse que o material é perigoso e pode oferecer risco aos banhistas.
“Orientamos para as pessoas que verifiquem se o local tem presença de mancha de óleo, é melhor que a pessoa não utilize o mar, se tiver manchas, porque é um produto perigoso, que pode provocar alguma reação alérgica”, explicou o gerente.
Inicialmente, a Semar está fazendo o monitoramento dos locais onde as manchas foram encontradas. Até o momento, há o registro de sete praias piauienses onde o óleo foi avistado. Posteriormente, segundo o gerente da Semar, é possível que seja feita a interdição dos locais que oferecem riscos.
Segundo a Capitania dos Portos do Piauí (CPPI), as primeiras manchas foram encontradas no dia 27 de setembro na Praia do Arrombado, em Luís Correia. Foram registradas ocorrências nas praias: do Arrombado, Coqueiro, Itaqui, Peito de Moça, Porto da Lama e Atalaia, no município de Luís Correia; e Pedra do Sal, na cidade de Parnaíba.
Além das manchas, um galão de óleo foi encontrado na Praia Peito de Moça no dia 30 de setembro.
Nordeste
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Manchas de óleo nas praias do Nordeste — Foto: Wagner Magalhães/G1
Já são 139 os locais atingidos por manchas de óleo em localidades do Nordeste, segundo um balanço do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) divulgado nessa quarta-feira (9).
O município de Cajueiro da Praia, no Piauí, foi o 63º a entrar para a lista de locais afetados em 9 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
