O apoio do PV à pré-candidatura do senador Wellington Dias (PT) ao Governo do Estado não está tão definido quanto parecia. A presidente estadual do partido no Piauí, vereadora Teresa Britto, explica que a sigla ainda deve se reunir nos próximos dias para definir qual o caminho irá seguir no pleito eleitoral deste ano.

Teresa Britto diz que o PV caminha para uma coligação proporcional junto com o G12 (grupo de partidos menores), mas ainda não chegou a um consenso sobre apoiar majoritariamente algum candidato. “Nós estamos há seis meses conversando com esses partidos que formam o G12 e vamos manter essa união. O PV nunca oficializou o apoio ao senador Wellington apesar de ter por ele um carinho muito grande. Mas o partido precisa chegar a um acordo”, comentou.

Segundo Teresa, o PV é um dos partidos ‘nanicos’ que mais tem crescido no Estado nos últimos anos e a boa estrutura montada no interior tem atraído a atenção dos principais pré-candidatos ao governo. Apesar da proximidade com o PT, nas últimas semanas o partido tem sido procurado pelos aliados do governador Zé Filho.

“São apenas conversas informais, mas nenhum convite oficial foi feito e nem uma resposta definitiva foi dada. Vamos buscar o que for melhor para o partido. Eu mantenho minha pré-candidatura a deputada estadual e vamos focar nosso trabalho nisso. O apoio a uma candidatura majoritária fica em segundo plano”, disse.

O anúncio oficial do partido deverá ocorrer apenas durante a convenção da legenda que irá ocorrer no próximo dia 27 de junho, mesmo dia das convenções do PT e PMDB. “Decidimos fazer a convenção sozinhos. O PV só irá oficializar uma coligação caso o plano de governo do PV também possa ser incorporado”, explicou. A vereadora fez críticas a atual situação do Estado e afirmou que a realidade do Piauí é bem distante da apresentada na propaganda oficial. “A pessoa liga a televisão e assiste a várias propagandas sobre um Piauí rico e desenvolvido, mas quando ando pelo Estado não é isso que encontro. Pelo contrário, o Piauí ainda tem muita pobreza e precisa se desenvolver muito”, concluiu.

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Por Lídia Brito – Jornal O Dia

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