A Câmara Municipal de Teresina já deu início à tramitação da Lei Orçamentária de 2020.
O texto, que prevê uma receita total de aproximadamente R$ 3,7 bilhões, vem gerando embates entre vereadores da base e da oposição ao prefeito Firmino Filho.
O vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), questiona os valores destinados às secretarias da Mulher e da Juventude. Segundo ele, o percentual é insuficiente para garantir a realização de políticas públicas desenvolvidas pela pasta.
Edilberto Borges, o Dudu (PT). Foto: Arquivo O Dia.
“Serão apenas R$ 3,4 milhões destinados para as políticas públicas para as mulheres e pouco mais de R$ 5 milhões serão investidos para a juventude. A gestão precisa tratar com respeito a população, pois política pública se faz é com investimentos de recursos públicos. Poder público não pode tratar de forma escanteada a destinação de mais investimentos para os jovens e mulheres da capital. Isso é um direito de todos os teresinenses”, criticou Dudu, que propõe o remanejamento de recursos.
Já a líder do prefeito na Câmara Municipal, vereadora Graça Amorim (PMB), afirmou que orçamento é sempre elaborado de forma a garantir o trabalho integrado das pastas. “Em primeiro lugar, o orçamento privilegia Saúde, Educação e Assistência Social, mas também muitos recursos na área de mobilidade urbana e trânsito. É um orçamento enxuto, bem divido em cada uma das pastas. Todas as secretarias trabalham de forma integrada, uma ajudando a outra em cada ação, cada política que a Prefeitura desenvolve. Por isso que a gestão do prefeito Firmino vem desenvolvendo esse trabalho que merece o nosso aplauso”, disse.
O texto da Lei Orçamentária de 2020 já foi aprovado pelos vereadores em primeira votação. A expectativa é que a matéria volte a ser pautada no plenário da Câmara Municipal na primeira semana de dezembro, uma vez que alguns pedidos de vista foram concedidos.
Fonte: Portalodia.com / Por: Natanael Souza, do Jornal O Dia