Na tarde desta quarta-feira (28) dois homens foram presos suspeitos de praticar o crime de estelionato. O grupo vendia aparelhos para recepção de sinal de TV por assinatura, onde era cobrada uma quantia de R$ 400,00 reais pelo aparelho, mais uma taxa de instalação que variava de R$ 30 a R$ 100.

A prisão foi realizada pela Polícia Civil, por meio do Grupo de Apoio Operacional (GAO), que suspeita do envolvimento de funcionários dasoperadoras de TV por assinatura. Segundo o coordenador do GAO, Joatan Gonçalves, algumas vítimas chegavam a pagar a quantia de R$ 700,00 pelo aparelho e o serviço.

“Tinha alguém ligado a operadora ou alguém que foi ligado a operadora para ter acesso aos dispositivos. Procuravam pessoas que estavam com antenas parabólicas desativadas dando a falsa ilusão de que eles iriam funcionar por 3 meses, depois o sinal ia cair e iam substituir o aparelho”, afirma Joatan.


Joatan Gonçalves, Coordenador do GAO, que auxiliou nas prisões dos suspeitos de estelionato. (Foto: Francisco Bezerra/TV O Dia)

 A investigação dos policias constatou que muitas vítimas sabiam que a venda se tratava de algo ilícito, porém outros chegaram a ser enganados pelos supostos técnicos. Um terceiro suspeito, do sexo feminino, está sendo procurado pela polícia. O crime foi investigado pelos policiais do 23º Distrito Policial. O recado dos policiais é para que as pessoas que compraram os aparelhos devolvam, sob risco de serem presas por receptação.

“A gente gostaria de informar as pessoas, que tem esses aparelhos em casa, que a gente tem nomes, que procurem a sede do GAO pra devolver esses aparelhos. Porque você utilizando esse aparelho você vai ser preso por receptação, mesmo escondendo o aparelho, consigo localizar por conta do sinal e você vai preso da mesma forma”, diz Joatan Gonçalves

A dupla presa pela polícia confessou que realizava as instalações e negociações com alguns clientes e revelaram que vendiam cerca de 10 aparelhos por semana, o que daria em média R$ 16 mil por mês. A polícia agora trabalha para localizar a terceira pessoa, que seria uma mulher com ligações junto a uma das operadoras e teria facilidade em obter os aparelhos para as vendas ilegais.

“Sabemos que era uma forma fraudulenta, mas infelizmente não podemos dizer agora para não atrapalhar as investigações”.

Edição:Rodrigo Antunes
Fonte: Portalodia.com Por:Francisco Bezerra/TV O Dia

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