O Palmeiras conseguiu pelo alto a sua primeira – e sofrida – vitória na Libertadores. Contra o Cerro Porteño, o time alviverde saiu atrás, encontrou dificuldades e buscou no segundo tempo o triunfo de virada por 2 a 1 no Morumbi.

Em noite de pouca criatividade e muitos erros técnicos, foram as bolas paradas que garantiram a vitória alviverde nesta quinta-feira.

Gustavo Gómez foi protagonista da noite. Raçudo como sempre, o zagueiro fez o gol de empate e deu a assistência de cabeça para Navarro selar a virada e definir o complicado jogo no Morumbi graças ao gol marcado pelo Cerro cedo, aos quatro do primeiro tempo, e da atuação consciente dos paraguaios.

Foto – Cesar Greco – Palmeiras

O resultado deixa o Grupo C embolado. Todos os integrantes da chave – Palmeiras, Cerro, Bolívar e Barcelona têm três pontos depois de duas partidas.

Na Libertadores, o Palmeiras volta a jogar daqui a duas semanas, diante do Barcelona, no Equador. Antes disso, no domingo, o compromisso é contra o Vasco em São Januário, pelo Brasileirão.

Foi um dos piores primeiros tempos do Palmeiras nos últimos tempos. O jogo não fluiu.

Com lentidão, não acertou as suas transições ao ataque e sofreu do próprio veneno ao levar um gol fruto de um contra-ataque que começou com erro de Zé Rafael, que voltou trotando e viu Bobadilla abrir o placar aos quatro minutos depois de deixar Luan sem rumo.

O gol sofrido cedo desestabilizou o Palmeiras. Atrapalhou-se na pressa para o buscar o empate e acumulou erros, de passe, de posicionamento e até de domínio. Até finalizou mais que o rival paraguaio, mas com pouco perigo.

Abel Ferreira sentiu falta de seu articulador, Raphael Veiga, lesionado, e da garra de Rony, também machucado. E viu Zé Rafael e Gabriel Menino terem péssimas apresentações. Jhon Jhon tentou até ser protagonista, mas não conseguiu.

Os anfitriões rondaram a área, mas criaram pouco, muito pouco em comparação ao que geralmente produzem. Na verdade, abusaram de cruzamentos, principalmente pela esquerda, com os avanços de Vanderlan, utilizado como um ala.

No segundo tempo, o cenário foi o mesmo. Piorou até para o Palmeiras à medida que o tempo foi passando. O time de Abel Ferreira confundiu a aceleração com afobação e se atrapalhou no ataque. Não foi dominante e mostrou claro incômodo com a marcação encaixada dos paraguaios.

Mas o empate veio na base da insistência, com a raça e o oportunismo do capitão Gómez. Ele pegou rebote do goleiro Jean em finalização de Artur após falta cobrada por Dudu e mandou para as redes aos 18.

E a bola parada originou também a virada. Em nova participação decisiva de Gómez, ele deu assistência de cabeça para Navarro só completar para as redes.

Fonte: Estadão Conteúdo

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