A atriz Lilia Cabral, 62, que está promovendo o lançamento do filme “Maria do Caritó”, que estreia dia 31 de outubro, participou do programa “Morning Show”, da Radio Jovem, na manhã desta terça-feira (22). Ela deu sua opinião sobre o caso de assédio contra Zé Mayer, defendendo o ator.

“Tenho muito carinho pelo José Mayer, eu trabalhei com ele durante muitos anos e fiquei um pouco chocada. Ele teve uma doença muita séria de tristeza depois disso tudo”, conta Cabral. “Não acredito que ele seja aquele homem que ele foi, da forma como falaram dele, eu não consigo acreditar. Assim como outros amigos que passaram por isso e eu não consigo acreditar”, completa a atriz.

Para a atriz, os casos de assédio precisam ser sempre muito bem apurados, porque podem prejudicar injustamente a vida de muitas pessoas. “E a minha posição, pela primeira vez eu estou falando, na época eu não tinha nem como me colocar por que existia uma campanha muito forte. E a gente quando se colocava, não nos ouviam. Mas agora está tudo bem, o Zé está bem, está se recuperando, está dando um tempo na vida dele, já está feliz de novo e eu fico muito feliz por isso”.

Cabral acha positiva a forma como tudo é tratado de forma mais transparente hoje, mas defende o equilíbrio. “Acho que é melhor viver nessa época em que estamos vivendo, mas o radicalismo é muito chato, qualquer coisa ficamos com o pé atrás, qualquer coisa já levantam as bandeiras.”

Em março de 2017, uma figurinista acusou o ator Mayer de assédio sexual dentro de camarim da TV Globo, no Rio de Janeiro. Ele nega, e a emissora diz que o “assunto foi apurado e as medidas necessárias estão sendo tomadas”.

Em relato publicado no blog #AgoraÉqueSãoElas, Susllem Tonani, 28, afirmou que o ator colocou a mão esquerda na genitália dela em fevereiro deste ano, “na presença de outras duas mulheres”.

O ator nega a acusação. “Respeito muito as mulheres, meus companheiros e o meu ambiente de trabalho e peço a todos que não misturem ficção com realidade”, escreveu Mayer, que participava da novela das 21h, “A Lei do Amor”, na época.

Fonte: Cidadeverde.com Por FolhaPress

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