Muitos usuários chegaram cedo nas paradas, mas os ônibus só começaram a circular depois das 6 horas, quando alguns foram liberados pelos representantes dos sindicatos. Os veículos alternativos estão em circulação.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sintreto), Fernando Feijão, informou que hoje terá uma reunião com os empresários e, a depender do acordo, a greve poderá ser encerrada a qualquer momento após assembleia com os

trabalhadores. Ele garante ainda que os 30% da frota será respeitado para atender aos passageiros.

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A greve dos ônibus de Teresina teve início a zero hora de hoje (26) e deixará mais de 180 mil usuários sem transporte na capital. A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) está cadastrando veículos para substituir os coletivos e até o final desta quinta apenas 47, entre ônibus, microônibus e vans tinham sido registrados. Dentre os 431 ônibus que circulam normalmente, somente 134 (30%) estarão na rua nesta sexta-feira.

Em anos anteriores o número já chegou a 223 veículos. A diretora de Transporte Público da Strans, Cíntia Machado, disse que o cadastro continua. A Strans informou que durante toda a duração da greve os veículos continuarão sendo cadastrados.

“O cadastro é importante para fazermos a vistoria e avaliar as condições mínimas do veículo. Os veículos devem cobrar o valor da tarifa e para estudante R$ 1,05 mediante a carteira estudantil e dar a gratuidade para os idosos, por exemplo, também mediante a carteira”, detalha Cíntia Machado.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário (Sintetro), Fernando Feijão, a diretoria da entidade estará nas garagens das empresas de ônibus a partir de 3h30 da manhã de sexta.

“Vamos garantir que somente 30% dos ônibus estarão circulando. Vamos conversar com os trabalhadores e fazer com que a paralisação aconteça”, informou.

Em toda a capital, são cerca de 2,5 mil trabalhadores no sistema, entre motoristas, cobradores, fiscais, mecânicos e outros. Na última sexta-feira (19), a categoria já havia feito uma paralisação por cerca de uma hora, no Centro da capital, como alerta para a possibilidade de greve.

A categoria entra em greve por tempo indeterminado e pede melhorias nas condições de trabalho e cumprimento no reajuste salarial. Entrega de fardamentos, cumprimento do pagamento das férias, plano de saúde, fim do pagamento por parte dos cobradores em caso de assalto aos ônibus e melhorias nas condições precárias dos terminais de ônibus são algumas das reivindicações dos profissionais.

Impasse

O procurador do Município, Ivaldo Carneiro, disse que o argumento que o Setut está utilizando para não conceder o reajuste não tem relação com a Prefeitura, já que não foi repassado ao Fundo de Transporte (Funtran) o valor das tarifas como determina o edital de licitação e o contrato de concessão.

“O Funtran não recebeu qualquer valor referente ao pagamento de tarifas na capital e a sistemática não vem sendo cumprida, já que durante esse primeiro ano de concessão, as empresas deveriam passar informações e também não repassaram de forma adequada. Essa eventual diferença alegada pelo Setut é objeto de processo judicial, pelo fato de que o contrato não vem sendo cumprido a contento e que por isso a Strans não reúne elementos para saber se existe uma diferença de recursos, seja a favor do Funtran, seja a favor do Setut”, explicou o Procurador do Município, que acrescenta que a relação entre empresa e funcionários não alcança o município de Teresina.

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Com informações: cidadeverde

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