Nesta semana, o Senado retoma os trabalhos diante da possibilidade de o senador Delcídio Amaral (PT-MS) retornar à atividade parlamentar, após ter sido solto da prisão na última sexta-feira. Na Câmara dos Deputados, o Conselho de Ética poderá votar o relatório preliminar pela continuidade do processo do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Delcídio estava preso preventivamente desde novembro de 2015 acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu revogar a prisão do senador, que ficou quase três meses afastado do Senado. Senadores ouvidos pelo G1 avaliam que o retorno do ex-líder do governo causará constrangimento entre os parlamentares.

Por determinação do STF, o senador, que está suspenso do PT por tempo indeterminado, poderá trabalhar normalmente, mas terá que voltar para casa após o expediente.

Além da possibilidade de retorno de Delcídio, o Senado será movimentado pelo processo de quebra de decoro parlamentar que investiga o senador.

Na semana passada, os advogados de Delcídio protocolaram a defesa prévia no Conselho de Ética do Senado e entraram com um pedido de impedimento do relator, Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), alegando falta de isenção.

Diante disso, o presidente do Conselho, João Alberto (PMDB-MA), disse que convocaria reunião na terça ou na quarta-feira para os membros do conselho decidirem se mantêm ou não Ataídes como relator do processo. Se votarem pela impugnação do relator, o prazo para apresentação do relatório é suspenso e um novo sorteio para relator, feito.

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Com informações do site: G1

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