O América-MG conseguiu segurar o Inter por todo tempo regulamentar, mas levou um gol de Yuri Alberto e perdeu por 1 a 0, nesta quarta (18), no Independência, em duelo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. Nos pênaltis, porém, o time mineiro avançou vencendo por 6 a 5.

Na semifinal, o Coelho vai encarar o Palmeiras, que eliminou o Ceará. Os mandos de campo ainda serão definidos em sorteio.

Antes, o Inter encara o Fluminense, domingo, pelo Brasileiro. E o América-MG joga com o Operário-PR, sábado, pela Série B.

Foto – Ricardo Duarte – Internacional

NO ÚLTIMO MINUTO

Yuri Alberto entrou no segundo tempo para dar presença de área ao Inter. E foi exatamente o que fez. No último minuto de jogo, após cruzamento, colocou na rede a bola e levou o jogo para os pênaltis.

PÊNALTIS

Léo Passos marcou pelo América-MG. Thiago Galhardo chutou para fora. Messias marcou para os mineiros e Lindoso também fez. Daniel Borges chutou para fora. Edenilson igualou o placar.

Sabino fez para o América-MG, mas Yuri Alberto deu nova igualdade ao placar. Toscano colocou o Coelho na frente novamente, e Rodinei igualou. João Paulo marcou novamente e Praxedes empatou. Juninho bateu o sétimo pênalti do América-MG e fez. E Uendel perdeu.

FOI BEM: MESSIAS

O zagueiro Messias, do América-MG, esteve encarregado de conter Galhardo, artilheiro do Brasileirão. E conseguiu. O defensor foi superior ao atacante colorado na maioria dos lances.

FOI MAL: CUESTA

Victor Cuesta cometeu falhas que autorizaram conclusões perigosas do América-MG. Eventualmente ainda precisou ser “salvo” pelas eficientes coberturas de Rodrigo Dourado.

D’ALESSANDRO TITULAR

D’Alessandro não começava uma partida entre os titulares do Inter desde setembro. Iniciou contra Universidad Católica e Goiás, mas quando os suplentes foram utilizados. Hoje atuou centralizado, na função que prefere, atrás de Galhardo, que jogou como centroavante.

O JOGO DO AMÉRICA-MG

O América-MG tem por característica ser um time defensivo e de transição muito rápida. Foi isso que aconteceu no gramado do Independência, a exemplo do que tinha ocorrido no Beira-Rio na semana passada.

Com sua equipe retraída para o campo defensivo, o time mineiro tentou sair em velocidade quando recuperou a bola, mas teve sempre como ideal a marcação, defendendo o placar conquistado no duelo de ida. Foi firme e forte durante praticamente todos os minutos de futebol. Só vazou no último minuto.

O JOGO DO INTER

Depois de tentar adaptar-se ao time de Eduardo Coudet, seu antecessor, Abel Braga resolveu impor suas ideias. Colocou o Inter em campo no 4-2-3-1, alinhando Dourado e Edenilson no setor de marcação do meio, abriu Edenilson pela direita, Leandro Fernández pela esquerda e apostou em D’Alessandro na criação. Galhardo foi o centroavante, centralizado e sozinho na frente.

Desde os primeiros minutos, o Inter utilizou muito os lados, fez alguns cruzamentos importantes, rondou a área, mas faltaram conclusões ou chances mais claras. No segundo tempo, o treinador empilhou homens de frente, mas ainda assim seu time teve raras oportunidades, e numa delas venceu o jogo no tempo normal.

VALE R$ 7 MILHÕES

O classificado colocou nos cofres R$ 7 milhões, mais um incentivo num cenário em que a pandemia prejudicou bastante a condição financeira do futebol brasileiro.

Fonte: Cidadeverde.com / UOL/FOLHAPRESS

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