O comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Lindomar Castilho, reafirmou nesta terça-feira (3) que a corporação não mede esforços para investigar e aplicar as sanções necessárias aos policiais suspeitos de associação criminosa investigada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO).

Nessa segunda (2), a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão contra 16 pessoas, entre eles, policiais militares e civis suspeitos de roubo de carga, pistolagem e ajudar traficantes em boca de fumo.

Para o comandante, os bons profissionais que, segundo ele, são maioria da corporação, não devem ser julgados por uma minoria de conduta suspeita. “Em nome desses policiais estamos aqui dizendo que a Polícia Militar está cortando a carne dela, é preciso. Esses bons policiais não podem ser comparados a quem usa do nosso uniforme para cometer crimes”, afirmou.

Foto: Yasmin Cunha/Cidadeverde.com

Castilho avalia que há uma falsa impressão de que a polícia é inimputável. “Erroneamente muitos pensam, que é o caso deles, que o policial não é alcançado pela lei. Pelo contrário. A condição de policial, a lei vem com mais rigor para cima dele”, afirmou.

Segundo o Comando da PM, as prisões são fruto de investigações que iniciaram após o roubo a uma loja de produtos eletroeletrônicos. “Foi feito o arrombamento dessa loja, subtraídos vários objetos. E essa investigação foi apontado a presença de diversas pessoas dentre elas policiais”, revelou.

O comandante informou também que um dos policiais líder da quadrilha, Wanderley Rodrigues da Silva, conhecido como  W.Silva, foi expulso da corporação há 40 dias. Ele é acusado de embolsar R$ 300 mil do assalto do Banco do Nordeste. “Ele não tem mais ligação alguma (com a PM)”, assegurou Castilho.

Por: Valmir Macêdo
fonte: Cidadeverde.com

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