Venezuelanos voltaram a ser flagrados em semáforos pedindo esmola acompanhados de crianças. O flagrante aconteceu no bairro Dirceu Arcoverde, Zona Sudeste de Teresina. Profissionais de órgãos municipais chegaram a alertar os refugiados sobre a proibição de mendicância com menores de idade.

A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Politicas Integradas (Semcaspi) chegou a anunciar que as crianças venezuelanas vistas pedindo esmolas nos semáforos da cidade seriam levadas para abrigos.

Imagens registradas pelo PITV 1 mostram mulheres venezuelanas na companhia de crianças em um cruzamento na Zona Sudeste de Teresina. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é proibido expor a criança a riscos e constrangimento, mas em Teresina essa cena tem se repetido nos semáforos com refugiados.

Venezuelanas são flagradas pedindo em semáforos com crianças — Foto: Reprodução/TV Clube

Venezuelanas são flagradas pedindo em semáforos com crianças — Foto: Reprodução/TV Clube

O secretário municipal de Cidadania, Assistência Social e Politicas Integradas, Samuel Silveira, disse que os imigrantes estão recebendo toda assistência necessária por parte do município. “A prefeitura fornece integralmente alimentação, material de limpeza, além da articulação com as demais políticas públicas”, ressaltou o secretário de assistência social, Samuel Silveira.

Os refugiados estão no Piauí desde o dia 4 de julho deste ano, depois de fugirem da crise econômica que atinge a Venezuela. Famílias inteiras estavam sem emprego e vivendo em situação de miséria.

Teresina abriga atualmente 114 imigrantes distribuídos em dois abrigos. Parte está abrigada no Centro Social do Buenos Aires e o segundo grupo continua no Centro Piratinga, no bairro Poti Velho. Ambos sobre a responsabilidade da Prefeitura de Teresina, com o apoio de Organizações Não Governamentais (ONGs).

O município argumenta que não recebeu até o momento nenhuma ajuda do Governo Federal, por isso esse trabalho de assistencialismo tem um limite e prazo para acabar.

“Nós precisamos do apoio financeiro do Governo Federal que até o presente instante não chegou, mesmo depois das inúmeras solicitações, mas estamos firmes acreditando que esse entendimento será mantido, porque não queremos deixar de bem acolher nossos irmãos venezuelanos”, destacou o secretário.

Fonte: G1 PI 

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