A cada temporada o futebol piauiense comete erros graves nas contratações de jogadores de futebol, com graves prejuízos para todos os clubes, notadamente River e Flamengo.
A falta de um trabalho sério e competente nas categorias de base para a formação de valores, leva os dirigentes a contratarem quase dois times, aproximadamente 20 jogadores. A maioria não joga nada. São enganadores, aprovitadores associados a “empresários” que vivem pelo Brasil tirando onda de bons profissionais.
São currículos e mais currículos; passaram pelo Vasco da Gama, pelo Fluminense, pelo Corinthians, pelo Flamengo, pelo Atlético Mineiro, pela Europa etc. Impressionam a quem não acompanha o dia a dia do futebol brasileiro e mundial.
Foto – Eduardo Frota – Cidadeverde.com – Arquivo
Para citar o fato mais recente, nesta temporada de 2016 o River Atlético Clube contratou jogadores procedentes dos mais diferentes pontos do País. A cada anúncio era uma festa para receber o “ex-craque do clube tal”. Quase todos que aqui chegaram não jagaram nada.
Uns 10 atacantes não fizeram um gol sequer. Teve jogador que nem entrou em campo, mas ficou gerando despesas de transporte, de passagens áreas, de hotel, de assistência médica, e nada de futebol. E ainda levaram o clube à Justiça Trabalhista, a fim de dividirem o dinheiro com os seus aliados.
Um tremendo prejuízo técnico e financeiro para a agremiação tricolor, resultando no rebaixamento para a Série D do Campeonato Brasileiro e nas dificuldades para reorganizar as suas finanças.
No momento, visando as competições de 2017, River e Flamengo estão revelando as suas contratações, em número acima do normal, porque praticamente nada sobrou de 2016, além das dívidas. O sistema parece ser o mesmo, com base em informações mentirosas.
Alguns chegam a Teresina achando que aqui ninguém acompanha as atividades do futebol brasileiro e podem enganar com a maior facilidade. E não é assim. Sabemos muíto bem o que acontece em todos os Estados. Afinal, os meios de comunicação são tantos que só é desinformado quem é preguiçoso e igualmente enganador na sua profissão.
Torcemos para que os dirigentes agora estejam mais atentos e tomem decisões que sejam boas para os seus clubes e para o futebol piauiense.
Entendam que currículo não joga futebol. O que vale é o momento. A nossa torcida é para que os contratados sejam realmente bons de bola, porém conhecemos muíto bem o terreno em que estamos pisando. No campo tudo ficará bem claro.
Fonte: Cidadeverde por Dídimo de Castro