Em 2024, foram identificadas cerca de 10 ocorrências por mês

A Equatorial Piauí alerta sobre os riscos e impactos de soltar pipa próximo da rede elétrica. Segundo levantamento realizado pela Distribuidora, em 2023 foram contabilizadas 376 ocorrências de interrupção no fornecimento de energia em todo o estado, devido a prática. Esse número é quase 18% maior que o de 2022, com 319 ocorrências.

O trimestre de junho a agosto é o período em que a brincadeira mais acontece e, por consequência, também aumentam os casos de falta de energia causadas pela prática. A maior atividade de pipas acontece nesses meses, devido a incidência de fortes ventos, além de ser o período das férias escolares, onde as crianças estão em casa e possuem mais tempo para se divertir. Ainda que o período de maior recorrência ainda não tenha chegado, em 2024 já foram registradas 49 ocorrências de pipas na rede elétrica, o que corresponde, em média, a quase 10 ocorrências por mês.

Teresina continua sendo a cidade com maior número de casos, registrando 136 ocorrências em 2023, e responsável por 36% do total de interrupções causadas por pipas no Piauí. O ranking é completado por Floriano (20), Parnaíba (16), José de Freitas (13) e Altos (9).  Em 2024, a capital segue na frente com 14 registros.

“Por mais que seja uma prática divertida, soltar pipa requer cuidados e, quando realizada por crianças, deve sempre ser supervisionada por um adulto. A orientação principal é não soltar pipas próximas da rede elétrica, porque existe o risco de ocorrer uma transferência de carga caso essa pipa toque na rede elétrica, causando um acidente que pode ser até fatal”, explica o Executivo de Estudos Operacionais, Abraão Galeno.

Além do risco de segurança, realizar a brincadeira próximo da rede elétrica também pode danificar componentes do sistema de distribuição, causando interrupções para várias unidades consumidoras. Em 2023, as pipas na rede elétrica deixaram 117.362 clientes sem energia em todo Piauí. Em 2024, o número já se aproxima de 10 mil consumidores.

Foto: Reprodução da matéria/crédito do autor

Fonte: Ascom Equtorial/Por: André Castro

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