O número de mortos nos atentados no domingo (21) nas áreas de maioria xiita de Damasco e na cidade de Homs, no centro da Síria, subiu para 155 pessoas, 99 delas civis, segundo os últimos dados divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A Rússia condenou o ataque e pediu mobilização da comunidade internacional. Duas das explosões foram de carros-bomba, a terceira foi causada por um terrorista suicida com um colete de explosivos e o quarto ainda não tem origem conhecida, segundo a agência EFE.

A ONG informou que os atentados foram realizados com dois veículos carregados de explosivos, no bairro Al Zahraa. Os habitantes dessa região de Homs é, em sua maioria, alauíta, um minoritário credo xiita ao qual pertence o presidente sírio, Bashar al Assad.

Segundo a Reuters, a televisão estatal, citando o governador de Homs, Talal al Sarazi, informou que o atentado aconteceu na rua 60, perto da entrada do bairro de Al Armam. No dia 26 de janeiro, a mesma rua foi cenário de um duplo atentado realizado pelo Estado Islâmico com um carro-bomba, que foi seguido de outro cometido por um suicida com um cinto de explosivos.

O Estado Islâmico indicou em um comunicado que o duplo ataque foi realizado por dois de seus membros conduzindo “dois carros-bomba que visaram locais com grande concentração de pessoas”. Trata-se do pior atentado na cidade desde outubro de 2014, quando 55 pessoas, incluindo 49 crianças, morreram em frente a uma escola.

O ministro de relações exteriores da Rússia condenou o ataque em um comunicado e pediu mobilização internacional para responder ao ataque. “Estamos convencidos de que esse atos criminosos repugnantes precisam de uma reação da comunidade internacional adequada”, afirmou, segundo a Reuters.

Para a Rússia, os atentados pretendem prejudicar as negociações de paz. “Com seus crimes atrozes, os extremistas procuram assustar a população civil, frustrar as gestões para o fim da violência e do derramamento de sangue, assim como as tentativas encaminhadas de obter uma solução política duradoura da crise em benefício de todos os sírios”, diz o comunicado, segundo a France Presse.

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Com informações do site: G1

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