O governador Wellington Dias (PT) admitiu nesta quarta-feira (29) que o prefeito de Teresina, Firmino Filho, mesmo sendo do PSDB, é sim um possível aliado. O petista frisou que tem uma boa relação com o tucano, mas preferiu deixar o assunto para 2018. Já sobre a formação da chapa com os aliados, a previsão é que os nomes só sejam analisado em março do ano que vem.

“Temos uma relação com o Firmino pensando em Teresina. Ele tem uma atuação na oposição. Teve uma sinalização de filiação num partido da base. A relação pessoal é muito boa e queremos continuar trabalhando por Teresina e todos os municípios. Em 2018 vamos tratar do fechamento da chapa”, afirmou.

O governador disse que é legitimo todos os partidos reivindicarem seus espaços, mas decisão mesmo só em 2018. “É legítimo o PMDB indicar o Themístocles, como a Margarete disputar a reeleição. O que temos de concreto é em março sentar e tomar uma decisão. A chapa só será feita em 2018. Hoje não está certo nem eu como candidato”, declarou.

Wellington garantiu que vai conversar com todos os aliados e arriscou até citar alguns. O governador garantiu que vai encontrar uma solução para os impasses. “Quando a gente senta é para discutir tudo, toda a composição. Eu quero que todos os partidos que estiveram comigo em 2014 e que ajudam o Piauí estejam todo mundo junto. Vamos encontrar uma solução. Todo ano é assim. Vai ser através do diálogo com todos como PMDB, PP, PT, PTB, PPS, PR, PCdoB, PDT, PHS, PTC”, afirmou, ressaltando que eleição de dois em dois anos atrapalha o país.

“O Brasil tem um problema grave que é eleição de 2 em 2 dois anos. Eu defendo eleição de 4 em 4 anos.

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180 mil reais

Ontem, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) absolveu o governador do polêmico caso dos R$ 180 mil na campanha passada. Na ocasião, o dinheiro foi encontrado num carro de um parente do governador na Bahia. Ele estava a caminho do Piauí. “Minha maior riqueza é a minha imagem. Eu tenho uma história de vida. Eu tenho uma relação de confiança com o eleitor. Se alguém me transforma em um bandido, quem vai votar no bandido? Uma pessoa de forma cruel tentou atingir minha imagem”, desabafou.

Foto: Wilson Filho

O governador disse que a política não pode virar um instrumento para destruição de adversários. “Eu aproveito esse fato para mostrar que a política não pode ser um querendo um destruir o outro. A política pode ser para vencer uma eleição, o partido crescer, mas não pode ser para destruir o outro. Se a gente faz isso, o que podemos esperar das novas gerações? O tribunal agiu conforme a lei. A verdade sempre aparece”, afirmou, citando um constrangimento sofrido pelo filho Vinicius Dias na faculdade.

“Meu filho estava um dia no centro cirúrgico quando a professora me chamou de bandido e ele pediu para esperar o resultado das investigações e revelou que era meu filho. É isso que acontece: as pessoas passam por constrangimento. Precisamos parar de fazer pré-julgamento”, finalizou.

Fonte:cidadeverde.com Hérlon Moraes

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