A temporada de chuvas na cidade de Valença e cidades da região requer cuidados. É que os animais peçonhentos, como os escorpiões, aparecem com maior freqüência. O animal é venenoso e algumas espécies podem levar à morte.

“Quando começa a chover, o solo começa a ficar mais úmido, mais mole. Muitos insetos vão começar a criar asas e vão em direção às luzes. Vai ter aquele monte de bichinhos circulando. Com certeza é mais alimento para os escorpiões, aranhas, lacraias e vários insetos que a gente não gosta”, explica o biólogo Jorge Luiz de Souza.

Uma das formas de evitar a presença deles em casa é não deixar madeiras, telhas e tijolos acumulados no quintal, porque são nesses locais que eles gostam de ficar.

“Eles gostam de locais escuros, são lugares ideais para eles. E todo mundo que tiver cupinzeiro em casa, muito cuidado com as crianças para elas não colocarem a mão dentro daqueles buraquinhos maiores porque podem existir todos esses animais peçonhentos, aranha, escorpião e cobras também”, recomenda o biólogo.

Souza explica que o conhecido escorpião amarelo é o mais perigoso do Brasil. Eles podem ser encontrados na região do semi-árido do estado. No Piauí, há uma espécie que também é perigosa. É o escorpião preto.

“Ele, além de paralisar as pernas, pode causar vômito. Ele atinge os nervos, a pessoa começa a babar, não consegue falar direito, não consegue andar direito. A pessoa fica muito mal e pode causar a morte”, argumenta.

Segundo o biólogo, caso a pessoa seja picada, uma das recomendações é colocar uma compressa de gelo. Desta forma, a dor será amenizada e o veneno vai demorar em agir. Mas, ela deve procurar a ajuda médica, imediatamente.

O biólogo explica ainda que muitas formas usadas pelos moradores para matar o animal são erradas. “Não façam da seguinte forma: bater com a vassoura na aranha ou colocar fogo porque se a pessoa joga álcool e coloca fogo, a bichinha pode sair andando e ir para debaixo de um sofá ou da cortina e acaba pegando fogo na casa”, recomendou.

Imagem ilustrativa

Fonte: portal Grande Rede

por Ricardo Fontinele

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