O deputado federal Silas Freire (PR-PI) pediu ontem que o Ministério Público do Trabalho no Piauí solicita a prisão do diretor-presidente da Eletrobras Piauí, Marcelino Machado, por ele não ter nomeado os candidatos aprovados no último concurso da estatal, realizado no ano passado.

No ofício encaminhado ao procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Piauí, José Heraldo de Sousa, Silas afirma que a Eletrobras estaria substituindo os candidatos aprovados por terceirizados de forma irregular. “Por inúmeras vezes, a Eletrobrás foi notificada e penalizada com multas, mas de nada adiantou. Os concursados ainda vivem o martírio. Vamos ver se o MFT acata nosso pedido e pede a prisão do presidente desta empresa. Já que eles não temem multas, que eles temam a cadeia”, disse o deputado.

Em maio deste ano, Silas Freire se reuniu com o presidente nacional da Eletrobrás, o engenheiro José da Costa Carvalho Neto, no Rio de Janeiro, e cobrou uma solução. O presidente se comprometeu em analisar o caso e pediu um prazo para dar uma resposta aos concursados. Sem resposta satisfatória, Silas Freire procurou o presidente novamente e foi informado que do primeiro concurso foram chamados 42, do segundo não foi convocado ninguém e que fará o terceiro concurso. Segundo o parlamentar, 600 aprovados aguardam serem chamados.

O assistente da presidência da Eletrobras Distribuição Piauí, José Salan, disse que a empresa não foi comunicada sobre o assunto e que o presidente da estatal, Marcelino, estava viajdno para Brasília.

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Por: Robert Pedrosa- Jornal O Dia

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