A Polícia Militar do Piauí, através do Comando de Policiamento da Capital (CPC) e da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (Ciptran), realizou 897 operações integradas no ano passado em todo o Estado. O relatório de Desenvolvimento Operacional Integrado CPC/Ciptran/Detran/Strans revela que o número mais que dobrou em relação a 2012, quando foram desenvolvidas 334 operações de policiamento e fiscalização de trânsito, além de ações de complemento à segurança pública.
As principais operações se referem à fiscalizações por meio de blitz, integrando as polícias militar, rodoviária federal e agentes do Detran e Strans, com o intuito de coibir infrações de trânsito, como a condução de veículos por motoristas alcoolizados. De acordo com o relatório, 178.547 condutores foram abordados em 2013, uma média de 14,8 mil por mês. Além disso, as equipes de ações integradas removeram 3.620 veículos e realizaram 3.214 testes de alcoolemia.
No interior do Estado, as operações se concentraram, principalmente, nos municípios de Luís Correia, Santa Cruz dos Milagres, Água Branca, Barras, Campo Maior, Castelo do Piauí, Pedro II e Piripiri em períodos de festividades, a exemplo do carnaval ou festas religiosas, quando o fluxo de pessoas e de veículos aumentou consideravelmente nessas regiões.
No comparativo trimestral de 2011 a 2013, o levantamento aponta um crescimento considerável. Entre operações, abordagens, notificações, recolhimento de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), remoção de veículos e exames de alcoolemia, em 2013 o número chegou a 32.792, enquanto em 2012 foi de 16.169 e em 2011, 15.707. Além disso, o efetivo policial envolvido nas operações cresceu de 88 no primeiro ano considerado para 105 no ano passado.
Para o comandante da Ciptran, Adriano Ursulino de Lucena, avalia que “fica evidente o melhor aproveitamento dos recursos públicos existentes quando se faz a integração das ações institucionais dos órgãos estaduais e municipais de fiscalização do trânsito”. O comandante admite que, além das fiscalizações, outras ações precisam ser planejadas e desenvolvidas e propõe o projeto Madrugada Segura como opção de ações que associam educação e fiscalização.
Mayara Ferreira – CCOM
