O Picos Pro Race chegou a sua 5ª edição maior e mais organizado. A prova esse ano teve mais de 450 ciclistas inscritos e foi válida pela 6ª etapa do Campeonato Piauiense de Mountain Bike, além de somar pontos importantes dentro do ranking da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC). O mineiro Daniel Zoia comandou a prova de ponta a ponta e se sagrou campeão da categoria elite com o tempo de 3h39min33s e também geral do Picos Pro Race 2017. Na categoria elite feminina, a grande vencedora foi Alessandra Noronha, do Pernambuco.

Os trechos mais complicados do percurso incluíam subidas e serras (Foto: Eduardo Marchão)

A disputa na categoria elite masculina foi forte durante quase todo os 92km de prova, mas o experiente Daniel Carneiro Zoia, 31 anos, fez valer a parte física e bom treinamento e conseguiu se distanciar dos outros dois atletas, que o acompanharam durante boa parte da prova, em um dos trechos considerados o Os trechos mais complicados do percurso incluíam subidas e serras mais complicado do percurso, que foram as subidas longas e serras. O segundo lugar na elite ficou com Gilberto Sousa, do Ceará, que fez a prova em 3h46min, seguido por Sharles Silva com o tempo de 3h47min. O Piauiense melhor colocado foi Francisco Edio, que ficou em quarto lugar com 3h58min de prova.

“Foi bastante duro principalmente pelo calor intenso durante toda a prova. Os trechos de areia também dificultaram bastante e a parte mais dura para mim foi a subida, onde definiu a prova, e de lá para cá eu abri uma boa vantagem e consegui sair com a vitória. A prova foi muito dura e a gente já largou em um ritmo muito forte, eu ainda tentei me economizar mais porque o desgaste seria maior e a partir do quilometro 65 eu aumentei o ritmo”, disse Daniel Zoia.

Entre as mulheres a vencedora e surpresa da competição foi Alessandra Noronha, de Pertrolina (PE). A atleta da categoria elite feminina terminou a prova em 4h57min e se testou pela primeira vez em uma edição de Picos Pro Race. Segundo Alessandra a prova piauiense não perde em nada para as competições que acontecem fora do Nordeste e exige muito de cada atleta. “A organização não pecou em nada. A prova em si, eu comecei muito atrás, mas como é uma prova longa e de resistência e não explosão acabei não me preocupando com isso e segurei bastante meu pedal durante os primeiros 30 quilômetros”, ressaltou Alessandra.

De acordo com o mentor e organizador do evento, Daniel Freitas, a competição não deixou a desejar em nada e colocou todos os atletas que participaram da prova para testar seus limites ao máximo e a edição ficou marcada pelas exigências técnicas. Pensando na edição 2018, Daniel fala em colocar 800 ciclistas nas trilhas de Picos. “Ver os atletas chegando sujos, suados, exaustos e gritando que vão estar aqui ano que vem é nosso maior prêmio. A gente vem fazendo um trabalho que está sendo reconhecido em todo país e espero que próximo ano tenhamos mais pessoas, mais estados e mais atletas envolvidos”, conta Daniel Freitas.

Fonte: Riachãonet por Yuri Ribeiro – Por: Pâmella Maranhão – Portal O Dia

 

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