Não é de se estranhar na administração pública, a oferta de cargos públicos em troca de apoio político, confirmando assim a execrável barganha política. Hoje, as negociatas já não nos causam desconforto, o que não deveria acontecer. Desta forma os detentores de mandatos eleitos ficam a vontade para expor suas barganhas.

Com isso, a cada nova gestão observa-se uma dança das cadeiras nas esferas administrativas municipal, estadual e federal embalada unicamente por interesses eleitoreiros. Valença do Piauí não foge à regra e reproduz essa realidade política que contamina a administração pública brasileira.

Dessa forma, a maior parcela dos cargos de livre nomeação e exoneração é ocupada pelos fiéis apoiadores do candidato eleito, o que gera uma série de transtornos para a coletividade, pelo simples fato de que muitos dos que ingressam no serviço público por essa via não detém o conhecimento necessário para lidar com as peculiaridades funcionais da administração pública e, o pior, durante o período em que permanecem nos cargos não recebem do governo a capacitação adequada para desempenharem suas funções.

Nesse contexto, mais uma denúncia vem à tona em relação ao Hospital Regional Eustáquio Portela de Valença. De acordo com o denunciante que pediu anonimato, mais de 30 funcionários foram dispensados sem nenhum tipo de aviso-prévio e promessas de pagamento dos dias já trabalhados. Segundo ele, todos os funcionários demitidos, foram substituídos por pessoas não qualificadas o suficiente para atender a demanda do hospital e que o critério da demissão foi exclusivamente a opção partidária dos ex-funcionários.

Ainda de acordo com o denunciante, existe uma perseguição política que impera no interior da entidade, e quem votou no PT ficou, e quem fez outra opção foi dispensado, mesmo tendo na bagagem mais de dez anos de experiência e outros casos, quase 15 trabalhando em prol do hospital.

E para completar, o denunciante afirma que o diretor nomeado pelo governador Wellington Dias, quase não está à disposição e que na maioria dos casos, os partidos políticos é que estão na administração do HREP.

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Veja a denúncia na Integra

Quero denunciar que 34 empregados com vínculo precário foram dispensados do Hospital Regional Eustáquio Portela de Valença do Piauí, sem nenhum tipo de aviso e ou promessa de pagamento dos dias trabalhados e foram substituídos por pessoas que não conhecem o serviço, em alguns casos não tem capacidade técnica, só porque não votaram no PT.

Quem votou ou tem vinculo ficou. A perseguição política hoje IMPERA no HREP. Muitos desses empregados dispensados têm + de 10 anos de serviço no HREP e outros com 15 anos de serviço.

A pesar de ter um diretor nomeado pelo Governador, ele quase não pisa lá, e quem esta lá dentro mandando em tudo são os políticos de PT de VALENÇA, hoje o hospital esta  em decadência faltando até medicamento como antibióticos e outros sem falar na triste realidade de que pacientes, estão sendo encaminhados para cidades vizinhas com menor porte para serem atendidas.

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