A jornalista Patrícia Lélis, que acusa o parlamentar Marco Feliciano (PSC-SP) de agressão e abuso sexual, afirmou na tarde desta segunda-feira (8/8) que não foi a “primeira” vítima de abuso dele. “Não se calem, disse a jovem.

Ela também pediu fiscalização para evitar que imagens de câmeras de segurança do prédio onde o deputado mora sejam apagadas por pessoas ligadas a ele, e acusou o vice-presidente do PSC, Everaldo Pereira, de lhe oferecer dinheiro para tentar comprar o silêncio.

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Quatro deputadas do PT abriram representação contra Feliciano. Érika Kokay, Ana Lúcia Perugini, Luizianne Lins e Maria Margarida Salomão querem que a Procuradoria-Geral da República (PGR) ou a Polícia Federal apurem o caso. Segundo elas, a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Débora Duprat, encaminhará o caso ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A PGR não prestou esclarecimentos.

Delegacia
A jovem registrou boletim de ocorrência na noite de domingo (7/8), por tentativa de estupro, assédio sexual e agressão.

A ocorrência diz que o suposto crime aconteceu na manhã do dia 15 de junho, no apartamento funcional do parlamentar. Patrícia já havia registrado um outro boletim de ocorrência há três dias em São Paulo contra o chefe de gabinete do político, Talma Bauer, que foi detido na última sexta-feira por suspeita de manter a jovem em cárcere privado e obrigá-la a publicar vídeos negando as acusações. Ele foi liberado no mesmo dia.

Procurado, Feliciano não foi encontrado pela reportagem. Há dois dias, o ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara usou as redes sociais para se defender. No vídeo, em que aparece ao lado da esposa, o evangélico afirmou ser alvo de ataques à sua moral, prometeu apresentar provas de sua inocência e pediu que Patrícia fosse responsabilizada por falsa comunicação de crime.

Fonte: Correio Braziliense, por cidadeverde.com

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