“Para mim, é uma emoção muito grande, é um sonho sendo realizado. Ela sempre quis conhecer o país e, graças a Deus, está conseguindo”. O depoimento emocionado é de Luisa Freire, mãe da estudante Larissa Sousa, que participa do Programa de Intercâmbio Educacional do Piauí “Aprender é uma viagem” e atualmente cursa o 2º ano do Ensino Médio nos Estados Unidos, onde está aperfeiçoando os conhecimentos na língua inglesa e conhecendo à cultura do país.

Segundo a mãe, a jovem que estudou na Unidade Escolar Paulo Ferraz, localizada no município de Capitão de Campos, mantém contato diário com a família pela internet. Luisa conta que a filha está feliz e muito empolgada com o momento que está vivendo. “Ela está gostando muito. Minha filha diz que lá é tudo muito organizado, que tudo acontece na hora certa e que a escola é ótima”, concluiu.

Na manhã desta quarta-feira (19), o governador Wilson Martins concedeu entrevista a um telejornal piauiense. Durante a conversa, ele explicou que a ideia do Programa surgiu através de suas vivências e revelou que, quando estudante, sentia vontade de viajar para outros países em busca de conhecimento.

“Eu sempre quis ter essa oportunidade no meu tempo de estudante. Quando imaginei o Intercâmbio, chamei o secretário Átila Lira e pedi que fizesse um orçamento para executá-lo. Esses jovens voltarão mais preparados para o mundo, tanto em conhecimento, como em experiência. Ter domínio sobre outro idioma é fundamental para garantir um futuro melhor”, destacou Wilson.

Com um investimento de aproximadamente R$ 8 milhões, o Governo do Piauí, através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), realizou uma seleção entre 1.500 alunos para formar o grupo de 120 estudantes intercambistas. O que antes parecia ser apenas um sonho distante, hoje é realidade na vida de muitos estudantes piauienses. Atualmente, os jovens estão em países como Argentina, Espanha, Chile, Estados Unidos, Canadá e Nova Zelândia.

Ivanilde Castro, coordenadora do Programa de Intercâmbio Educacional do Piauí, diz que é feito um acompanhamento com os estudantes que estão hospedados nas casas de famílias acolhedoras, nos países onde estão estudando. “É feito um monitoramento diário. Nós temos um coordenador local que está acompanhando tanto a vivência do aluno com a família que o acolheu, como também na escola. O coordenador está lá para dar todo o suporte aos alunos. Nossa equipe da Secretaria também vem mantendo contato diário com os estudantes e com as famílias deles”, diz.

Ainda de acordo com a coordenadora, já estão sendo articuladas as estratégias para formar novas turmas para o Programa. Vale lembrar que, antes de embarcarem, os alunos participam de um curso intensivo do idioma no qual desejam se aperfeiçoar. Esse curso tem duração de seis meses e serve de seletiva para escolher os contemplados que irão viajar.

Luisa Freire, mãe da estudante Larissa Sousa (Foto:Ascom Seduc)
Luisa Freire, mãe da estudante Larissa Sousa (Foto:Ascom Seduc)

Renan Soares – CCOM

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