Um juiz aposentado e mais três homens foram presos na manhã desta sexta-feira (3) durante a Operação Sesmaria, em Canto do Buriti, Sul do Piauí. A ação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e  a Polícia Civil do Piauí tem o objetivo de desbaratar uma organização criminosa, que atuava no Sul do estado com crimes de grilagem de milhares de hectares de terras.

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                                                                     Imagem Ilustrativa

Os alvos da operação são acusados de praticar crimes de falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, peculato e formação de quadrilha. Também participa dos trabalhos a Polícia Militar do Piauí, dando apoio no cumprimento de diversos mandados judiciais. Foram presos 3 advogados, entre eles um juiz aposentado. O juiz aposentado preso na operação já foi detido em outra operação promovida pela Gaeco, a Immobilis.

Na Operação Immobilis a organização criminosa comprava imóveis com um valor muito abaixo do mercado por conter débitos hipotecários e, com a ordem judicial, conseguiam retirar a hipoteca desses imóveis e depois revendê-los como se ela não existisse. Segundo o Ministério Público, a partir da Operação Immobilis a Justiça afastou o juiz que atualmente está aposentado.

O presidente da Associação dos Magistrados Piauienses (AMAPI), juiz Thiago Brandão de Almeida, esteve na sede da Gaeco e comentou a respeito da prisão do juiz aposentado. “É um juiz que está há bastante tempo aposentado. Vamos dar o amparo necessário e assessoria jurídica para que ele possa oferecer sua defesa. Nossa entidade confia no poder judiciário como no Ministério Público”, disse o juiz acrescetnando que não tem detalhes a respeito da aposentadoria do magistrado preso.

Foi preso também um agrimensor responsável pela metragem das terras griladas. Todas as prisões são temporárias e os presos foram encaminhados para a sede do Gaeco, em Teresina, para serem ouvidos. De acordo com o Ministério Público após os depoimentos na Gaeco os presos passaram por exames no Insituto Médico Legal (IML) e foram encaminhados para ficarem presos no quartel do Corpo de Bombeiros por terem curso superior.

Fonte: Do G1 PI

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