Um exame de necropapiloscopia identificou como David Soares Maciel, de 29 anos, a segunda vítima decapitada e encontrada enterrada no quintal de uma residência no município de Parnaíba, na última quinta-feira (1º).

No domingo (04), o IML havia identificado o outro corpo encontrado na mesma situação que David. Era um professor de Inglês, identificado como Paulo Henrique Lima Caldas, de 48 anos.

O diretor do Instituto de Medicina Legal em Parnaíba, Laurentino Caland, informou ao Cidadeverde.com que familiares da vítima procuram o IML por acreditar que o corpo seria de David. O documento apresentado pela família afirma que a vítima era natural de Parnaíba (PI), e não do Maranhão, como inicialmente foi divulgado.

“No dia que o cadáver chegou ao IML, o perito local colheu as digitais do corpo até então sem identificação. Essas digitais foram comparadas com o documento apresentado pela família. As digitais foram encaminhadas para Teresina e o perito chegou a conclusão que se tratava da mesma pessoa”, comentou o direitor.

Laurentino Caland explicou que uma pessoa ao fazer a carteira de identidade as digitais de todos os dedos ficam salvos no Instituto de Identificação. Isso facilitou a comparação das digitais e identificação do corpo, que foi liberado na manhã desta terça-feira para a família.

Até o momento, não há suspeitos dos autores do duplo homicídio, que chocou a região. Na casa onde o crime ocorreu não havia moradores fixos, e era cotidianamente usada como ponto de uso de drogas.

O delegado Eduardo Aquino disse que as investigações continuam. Ele contou que a demora na identificação dos corpos ocorreu porque as vítimas eram acostumadas a passarem dias sem dar informações aos familiares. Outra informação é de que as vítimas eram usuários de droga. Com o passar dos dias, os familiares decidiram buscar informações já que viram as notícias do crime.

O crime 

Dois corpos decapitados foram encontrados enterrados no quintal de uma residência no bairro Piauí, em Parnaíba, município a 318 km de Teresina, no dia 1º de março deste ano. Os corpos foram esquartejados e estavam amarrados apresentando sinais de que foram gravemente torturados antes da execução. Um dos corpos foi partido ao meio além de decaptado e outro estava com mãos e pés amarrados. As cabeças e partes do corpo estavam enterradas em buracos diferentes do terreno.

Foto: Corpo de Bombeiros


Fonte: Cidadeverde.com /Carlienne Carpaso

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