Um mês depois da morte da primeira-dama de Lagoa do Sítio, Gercineide de Sousa Monteiro Rabelo, familiares e amigos se reuniram nesta terça-feira (10) para celebrar uma missa em sua memória. As homenagens tomaram conta da paróquia da cidade e uma multidão acompanhou a celebração.

Gercineide foi morta no dia 10 de fevereiro enquanto dormia em sua casa. No início das investigações, a polícia acreditava em morte natural porque não havia vestígios de sangue, mas exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) em Teresina apontaram que a vítima fora assassinada com um tiro no ouvido.  O marido da vítima, José de Arimatéia e a empregada doméstica Noêmia Maria da Silva foram indiciados pela morte da primiera-dama.

Com camisetas, famílias faziam preces e choravam. De acordo com José Nilton de Sousa Filho, irmão de Gercineide, a oração se tornou rotina para a maior parte dos parentes e amigos, jeito que eles encontraram para tentar superar a dor e a saudade. “Eu sigo na minha tentando encontrar forças para mim e para a família. Temos que ser fortes, mas até hoje não acreditamos que isso tenha acontecido. Vamos conviver com essa falta e saudade de uma pessoa tão querida por todos”, disse.

Segundo José Nilton, a angústia toma conta de todos da cidade e principalmente da família pela falta de informação do caso. “Fui chamado uma vez pelo delegado que investiga o caso, prestei depoimento falando como era a convivência entre minha irmã e seu marido, mas depois disso nunca mais tive notícia. Todos nós precisamos de uma resposta, pois Gercineide era uma pessoa muito querida e não merecia isso”, relatou.

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Entenda o casoGercineide Monteiro foi morta no dia 10 de fevereiro enquanto dormia em sua casa com um tiro no ouvido. A polícia chegou a acreditar que a morte se deu forma natural, mas exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) em Teresina acusaram que a vítima foi assassinada.As investigações da Polícia Civil apontam que o crime foi cometido por José de Arimatéa, conhecido como Zé Simão (PT), prefeito de Lagoa do Sítio e marido da vítima, com a ajuda de Noêmia Maria da Silva, 43 anos, empregada do casal com quem o gestor tinha um caso. Os dois foram presos no mesmo dia do crime.

Um dia depois a polícia afirmou que o prefeito matou a mulher por ciúmes, ao suspeitar que era traído. As investigações mostraram também que a empregada doméstica do casal participou do homicídio ao esconder a arma do crime.

Os suspeitos estão presos: José de Arimatéa na Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) e Noêmia na Penitenciária Feminina, ambos em Teresina. Os dois foram indiciados pelo homicídio de Gercineide Monteiro.

Com informações de Ellyo Teixeira do G1 PI

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