Uma parceria de sucesso. É assim que a diretora do Programa de Desenvolvimento do Artesanato do Piauí (Prodart), Jaqueline Melo, define o trabalho em conjunto do Governo do Estado e o Sebrae, nesses dez anos da Mostra Piauí Sampa. A diretora está acompanhando os cerca de 20 artesãos que apresentam seus trabalhos no evento. O objetivo da presença do Prodart na feira é divulgar as peças e o estilo do artesanato piauiense, além de ampliar a comercialização e garantir novos negócios durante todo o ano.

Jaqueline Melo faz questão de ressaltar que este ano, o apoio do Governo ao evento foi ainda maior que nos anos anteriores. “O nosso governador tem uma sensibilidade grande ao projeto desde antes de estar à frente do Estado e, graças a isso, este ano pudemos trazer muito mais da nossa arte para ser mostrada e negociada aqui”, comenta Melo.

Este ano, o Prodart trouxe quatro caminhões cheios de produtos piauienses, como arte santeira, artesanato em geral, biojoias e opalas, para que fossem mostradas na feira. A diretora comenta ainda que faz parte do projeto do Governo do Estado trabalhar lado a lado com cada cooperativa que representa esses artistas para que eles possam saber os caminhos que se têm que percorrer para que seus produtos sejam vistos.

“O trabalho do Prodart acompanha, durante todo o ano, a produção dessas cooperativas, assim como também participamos de rodadas de negócios para sermos agentes facilitadores até os compradores finais”, explica.

Alguns produtos piauienses estão sendo apresentados a lojistas também através de uma ONG chamada Arte Sol, de São Paulo, que tem uma Central de Comercialização especializada em artesanato. A aproximação dos artistas e produtores do Piauí dessa central também faz parte do trabalho do Prodart.

Diversidade e riqueza: garantia de novos negócios

Para avaliar o resultado do sucesso da Piauí Sampa para os produtores do Estado, a diretora do Prodart explica que deve ser observada não somente a quantidade de peças vendidas diretamente nos dias do evento, mas, principalmente, o volume de negócios fechados que dão sustentação a essas associações durante todo o ano.

Um exemplo positivo de como isso vem funcionando bem é a imagem positiva do artesanato piauiense em todo o Brasil. Essa receptividade se deve, de acordo com Jaqueline, à diversidade e riqueza do que é feito no estado. “Temos trançados de palha de carnaúba e buriti, temos o trabalho autoral dos artesãos de arte santeira, a excelência dos bordados, a opala, entre tantas outras coisas que fica clara a importância de um evento como esse, para mostrar para esse país o que temos de maravilhoso”, reforça.

Para o empresário paulista Paulo Bernardo, que visitou alguns estandes da feira pela primeira vez este ano, o Nordeste do país sempre é sinônimo de surpresas. “Eu passei e vi a feira e, como sou apaixonado por tudo do Nordeste, resolvi parar para conferir. Estou maravilhado com o artesanato e também com algumas delícias que já experimentei aqui pela primeira vez, como essa bebida chamada Cajuína. Creio que é importante trazer para tão longe os produtos de um Estado ainda não tão familiar a todos nós, justamente para que barreiras sejam quebradas”.

A décima Piauí Sampa acontece no Shopping Eldorado e continua até o dia 10 deste mês. Além das mostras fixas, eventos paralelos acontecem durante esse período. Na manhã desta quarta, houve o lançamento do Rally Piocerá e do Festival das Emoções. Acontece também, durante todo o dia de hoje e amanhã, um encontro de negócios com empresas de joias de opala, além de oficinas vivas de artesanato.

Fotos:Regis Falcão e Simone Rodrigues

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