O governador Wellington Dias (PT) mostrou mais uma vez descontentamento e preocupação com o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) no Senado. Ele lembrou que o perigo do afastamento reside no fato de as regras constitucionais serem desrespeitadas, já que de acordo com ele, Dilma não cometeu crime de responsabilidade e não pode ser julgada por isso.

Wellington Dias deverá acompanhar o julgamento na segunda-feira (30), em Brasília, após cumprir agenda no Rio de Janeiro. Wellington declarou que mantém as esperanças no retorno da petista ao cargo e ressaltou que acima de tudo a constituição federal deve ser respeitada, uma vez que a presidente foi eleita democraticamente através do voto popular de mais de 54 milhões de cidadãos.

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“A presidente Dilma foi eleita pelo povo e confio que o senado federal deve obedecer a regra constitucional. Pensando como brasileiro e em democracia, nós precisamos morder os beiços e colocar a Constituição acima de tudo”, afirmou o chefe do executivo estadual.

De acordo com o governador, a retirada de Dilma do cargo pode provocar a instabilidade em todo o país, fazendo com que, por exemplo, as pessoas de um município a qualquer momento resolvam pedir o afastamento de um prefeito.

Durante esse tempo do processo, Wellington disse que se manteve conversando com os governadores sobre o impeachment. Ele preferiu não comentar se pedia voto contra o afastamento e apenas disse que manteve contato com eles.

“De tudo que leio e converso, o que vejo é que a decisão meramente política, ela de fato não cometeu nenhum crime de responsabilidade”, reafirmou.

Nesta quinta-feira (25) ele participou de solenidade no Palácio de Karnak onde foi anunciado o balanço oficial dos dados sobre a Campanha contra a febre aftosa no Piauí.

Fonte: Cidadeverde.com

Carliene Carapso (Flash)
Lyza Freitas (Da Redação)

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1 COMENTÁRIO

  1. Não sabia que o distinto governador é juiz. Quanto a dizer que a Dilma não cometeu crime, resta provado que cometeu; quanto a dizer que a decisão é política, disse o óbvio.

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