Se faltou o camisa 9, apareceu o camisa 3. Em um jogo de poucas finalizações, o Flamengo contou com um chutaço de Rhodolfo no último minuto para derrotar o Nova Iguaçu por 1 a 0, no Mané Garrincha, em Brasília.

Flamengo e Nova Iguaçu jogaram no Estádio Mané Garrincha Foto: Jorge William / O Globo

Nas semifinais da Tala Guanabara o rubro-negro terá pela frente o Botafogo, no sábado de carnaval, às 16h30m. O outro duelo será entre Boavista e Bangu.

Carpegiani montou com o Flamengo no 4-1-4-1, com Cuellar como homem recucado no meio e uma linha com Everton Ribeiro, Diego, Lucas Paquetá e Everton. Na frente, Lincoln atuava avançado.

Após um começo arrastado, aos poucos o rubro-negro foi impondo sua maior qualidade e tomando conta do meio-campo. Pará e Lucas Paquetá tiveram conclusões imprecisas, e o Fla só foi levantar mesmo a torcida que foi ao Mané Garrincha aos 29, quando Éverton Ribeiro chutou cruzado para boa defesa do goleiro Jefferson.

Já nos minutos finais, Lincoln teve duas oportunidades para abrir o palcar. Na primeira, após receber passe precioso de Lucas Paquetá, bateu mal, fraco. A zaga cortou para escanteio. Logo depois, chutou de primeira após cruzamento de Éverton Ribeiro e parou no goleiro Jefferson.

No segundo tempo, o Nova Iguaçou passou a se soltar mais e assustou em chute de Adriano. Aos 11, a torcida rubro-negra comemorou, mas por algo fora das quatro linhas: Carpegiani chamou Vinicius Junior. O xodó da torcida entrou no lugar de Lincoln, que pouco participou do jogo após o intervalo.

Vinicius, porém, não tem a característica de homem de referência no ataque. Ele passou a recuar mais para participar do jogo, e Lucas Paquetá adiantou seu posicionamento. O time, porém, não tinha a mesma criatividade do primeiro tempo.

Carpegiani tirou um Diego que parecia já cansado para a entrada do colombiano Marlos Moreno. O panorama pouco se alterou, e nem mesmo a expulsão de Vinícius Matheus, aos 35 minutos, ajudou. O Flamengo abusou dos cruzamentos para a área buscando um camisa 9 que não estava lá. Quando o empate parecia decretado, o zagueiro Rhodolfo resolveu arriscar quase do meio da rua. Acertou o canto direito e contou com um golpe de vista mal feito pelo goleiro Jefferson para garantir os três pontos.

Vasco derrota o Volta Redonda por 3 a 1, mas é eliminado da Taça Guanabara

Os reservas até que fizeram o seu papel. Mas, apesar da vitória por 3 a 1 sobre o Volta Redonda, em São Januário, o Vasco ficou fora da semifinal da Taça Guanabara. Com a vitória do Bangu por 2 a 0 sobre a Cabofriense, em Cabo Frio, a equipe de Zé Ricardo teve que contentar-se com a terceira colocação do Grupo B.

Na quarta-feira, os titulares voltam a campo contra o Universidad de Concepción pela Libertadores, em São Januário. Na ida, no Chile, o Vasco goleou por 4 a 0.

— Infelizmente, não deu, mas priorizamos a Libertadores, que é mais importante — disse Werley, que comentou a vitória. — Foi bom para todo mundo pegar ritmo.

Em partida que marcou a estreia do zagueiro Werley e do lateral-esquerdo Fabrício, o Vasco não demorou para abrir o placar aproveitando-se de uma evidente fragilidade da defesa adversária. Aos 19 segundos, foi o lateral-direito Luiz Gustavo que errou quando pressionado. Atento, Thiago Galhardo aproveitou a falha do adversário para marcar da entrada da área. Foi o primeiro gol dele pelo Vasco.

Rildo ainda teria uma oportunidade em seguida, mas seria em cima de outro erro clamoroso do Volta Redonda que o Vasco capitalizaria. Aos 15, Rildo cruzou pelo lado esquerdo e o zagueiro Bruno Costas cortou errado. Ele enganou o goleiro Douglas e balançou as redes de sua própria equipe.

Com o 2 a 0 e uma defesa já sem confiança, qualquer análise ficou prejudicada. A impressão é que a partida em São Januário parecia mais um jogo-treino. Por duas vezes, Riascos apareceu bem na área, mas não conseguiu ampliar. Nada que provocasse receio na torcia. Afinal, a goleada parecia encaminhada.

A partir daquele momento, mais importante era o que acontecia no Alair Corrêa, em Cabo Frio. A notícia que o Vasco não queria ouvir chegou aos 28 minutos, quando Michel abriu o placar para o Bangu contra a Cabofriense. Naquele momento, o gol tirava o clube de São Januário da semifinal da Taça Guanabara.

Na volta do intervalo, a postura já era outra no Vasco. Sem pressionar a defesa, os erros adversários não aconteciam. O time de Volta Redonda ganhou confiança e chegou por algumas vezes trocando passes próximos à área. Aos 15, Bruno Paulista saiu para a entrada de Bruno Cosendey. Aos 21, Riascos deu lugar para Paulo Vítor.

Melhor naquele momento, o Volta Redonda teve duas boas chances com Luã Lúcio e Dija Baiano, mas foi o Vasco que voltou a marcar. Bruno Cosendey arriscou de fora da área e ampliou aos 27 em belo gol. No minuto seguinte, aproveitando-se de erro de marcação do estreante Werley em cruzamento na área, Marcelo se antecipou ao zagueiro vascaíno e diminuiu.

Mas o 3 a 1 não era suficiente. Em Cabo Frio, o Bangu ampliou aos 42 do segundo tempo. O gol de pênalti marcado Anderson Lessa pôs fim as chances vascaínas.

Fonte: cidadeverde.com por Extra

COMPARTILHAR

Comentários no Facebook

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui