O regulamento presente na Fómula 1 nos últimos anos acabou fazendo com que muitos se desinteressassem pela principal categoria do automobilismo mundial. Com o monopólio da Mercedes e pouca competitividade entre as equipes, a audiência caiu, no entanto, o piloto Fernando Alonso crê que a época de Allain Prost e Ayrton Senna era ainda mais chata.

“A Fórmula 1 naquela época era muito chata. Se você assistir uma corrida de 1985, 1988 ou 1992, você vai dormir durante a prova, porque eram duas McLarens, o quarto piloto chegava a ficar uma volta atrás dos líderes, havia 25 segundos de diferença entre os carros”, comentou o espanhol.

8

Em contrapartida o bicampeão mundial em 2005 e 2006 com a Renault valorizou o crescimento da Fórmula 1 no início dos anos 2000. Ele credita essa evolução da categoria à entrada de novas montadoras no negócio e os novos circuitos que foram integrados ao calendário.

“Creio que a Fórmula 1 cresceu muito. Muitas fábricas vieram para a Fórmula 1 nos anos 2000, como a BMW, Toyota. Havia muita gente chegando. A audiência estava lá em cima. Abrimos a Fórmula 1 para novos países, corremos na Coreia do Sul, na Índia, em Singapura, duas corridas na Espanha”, lembrou.

Por fim, Alonso acredita que o ciclo natural na Fórmula 1 seja a transformação de pilotos aposentados em ídolos. Segundo o espanhol, quando alguém exerce seu papel nas pistas, é muito criticado, porém, posteriormente, acaba sendo reconhecido. Baseado nessa ideia, o atual piloto da McLaren já projeta dois nomes do atual grid que poderão se tornar lendas no futuro.

“Quando você para de correr, você é fantástico. Isso aconteceu com o Felipe Massa e com o Mark Webber. Os pilotos dos anos 80 são grandes campeões, ídolos. Agora nessa geração Lewis Hamilton e Sebastian Vettel serão ídolos para as crianças do kart”, encerrou.

Fonte: Gazeta Esportiva

 
COMPARTILHAR

Comentários no Facebook

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui